sexta-feira, 12 de novembro de 2010

The Walking Dead

ps.: mas, ein, Eulício, desculpa ae, ein, pelo texto vergonhoso. Mas é que. Hunf.


"Qual a diferença entre homem e mulher? 
Minha mulher me disse hoje de manhã, na frente do nosso filho: "às vezes eu acho que você se quer se importa com a gente".
Essa é a diferença entre homem e mulher. Eu nunca diria algo tão cruel pra ela."
[ The Walking Dead ]

Parei pra pensar e talvez seja verdade. As coisas cruéis que os homens falam afetam o ego, não o caráter, os valores, os sentimentos ou coisas assim, no geral. E as mulheres atacam todas as áreas possíveis e imagináveis. Às vezes a gente nem dorme pensando no que fazer, como vai ser se fizermos, argumentos E contra-argumentos, quem vai ser o estepe e milhões de coisas. E os homens apenas seguem. E a gente fica mais puta porque ele não faz nada, o que, óbvio, significa que ele não se importa. E a gente fala coisas. Faz coisas. E o pior, a gente não faz essas coisas quando está com raiva, a gente faz quando quer atenção. Na época das cavernas, bastava abrir as pernas e você tinha a atenção. O que tem de errado com os homens de hoje em dia? Quando que eles ficaram todos sentimentais? Correndo e chorando pelos lugares? O que tem de errado com as mulheres? Nós, por acaso, trocamos de papel? Fazemos o papel do machão que humilha vocês na frente das crianças e vocês choram no ombro dos amigos? Sério. Cadê os homens? Não os brucutus, mas os homens. Que tinham força bruta, sabiam jogar futebol e tinham pernas lindas <3, e pagavam as contas sem te dar satisfação, que não ficavam de mimimis com os problemas deles, porque eles eram forte o suficiente para resolvê-los sozinhos? Sério. Antigamente, vocês IAM para o puteiro. Agora, juntou 3 homens, pronto, já é um puteiro. Anem. :/

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Barraqueira.

Queria entender essa necessidade que as pessoas têm de "tirar as coisas a limpo", sério, pra que? Por que que elas querem fazer uma rodinha e apontar o dedo na cara dos outros e dizer: fala agora o que você disse, tá todo mundo te ouvindo? Pra que? Quem é que precisa? Que diferença vai fazer? Por que esse drama de chamar todo mundo e ficar apontando o dedo na cara dos outros? Se a pessoa falou isso pra você e você sabe que é mentira, então pronto, vai dormir.. Agora, se você acha legal fazer rodinha em lugar público pra descobrir porque diabos alguém disse que fulaninho é falso, e você tem um bando de bobo da corte aplaudindo tal atitude, sei não, ein. Tá na hora de olhar no espelho, bater na cara e dizer: Wake up. The Matrix has you. Follow the white rabbit e ir procurar coisas mais interessantes pra você fazer do que ir pra uma praça de alimentação de um shopping qualquer, pra discutir coisas estúpidas, com pessoas mais idiotas do que o ato de inventar boato sobre elas. Sério: get a life.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Restart.

Odeio esse homens que falam "Aff, eu gostaria de Restart se fosse cantado por homens e não por um bando de bicha colorida da voz fina". Se a roupa e a opção sexual são o que te impede de ouvir Restart, você é um imbecil. Eu não consigo, de forma alguma, entender porque a roupa deles, o cabelo deles ou a vida privada deles têm que entrar como quesito para saber se eu vou ouvir ou não. Se eu fosse olhar pela aparência, eu não ouviria um monte de coisa, como The Magic Numbers ou Kiss, por exemplo. Acho o cúmulo da tosquice eterna aquelas roupas do Kiss, cabelo, maquiagem, bla e acho o povo do Magic Numbers feio pra dedéu. Marcelo D2 usa maconha descaradamente, então quer dizer que ele é um péssimo músico?
Se você é gay, hétero, burro, imbecil, aleijado, careca, cego, surdo.. se você tocar Dó, ele vai continuar sendo Dó, não interessa se você está pelado ou vestido. Dó vai ser sempre Dó. Ré vai ser sempre Ré. Mi sempre Mi e por ae vai. Agora, se você tocar Dó e cantar Ré, aí sim você é um péssimo músico. Mesmo se suas letras forem fracas, você não é péssimo por isso. Você pode ser um péssimo compositor, mas não um péssimo músico. Música tem a ver, basicamente, como você toca/canta, com seu timbre, talento, dom; e não com o que você está vestindo ou quem você tá comendo no momento. Mas no Brasil é literalmente: você é o quem você come.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Desculpa esfarrapada

Acho engraçado como a minha mãe me liga TODO SANTO DIA de manhã pra me acordar, pra falar preu ir caminhar com ela, preu ir num sei onde com ela, preu ir pra casa dela. faz 10 anos que eu to falando que eu quero ir em tal lugar e ela também quer ir lá, e hoje ela VAI e não me ligou, porque ficou COM MEDO DE ME ACORDAR. TÁ BOM, CLÁUDIA, SENTA LÁ.

sábado, 2 de outubro de 2010

Persons Unknow (Série)

Tava assistindo Persons Unknow e aprendi umas lições de vida importantes:
1. Não importa quantas oportunidades você dê para as pessoas falarem a verdade ou falarem algo que elas escondem, elas não vão falar. Mesmo que elas te amem - ou mesmo que seja exatamente isso que elas escondem -, elas não vão te contar, a menos que você dê anticongelantes de etilenglicol e só dê o antídoto - etanol - quando falarem a verdade.
2. Quando você cai de pára-quedas em uma situação, você não sabe o que está acontecendo ou o que aconteceu, não faz idéia de nada, nunca tente sair da situação. Você vai ser torturado por armas de dor invisíveis e vai estar, cada vez mais, preso na situação - o que inclui "enlouquecer". "The way out is the way through".
3. Não faça nada do que a pessoa que te colocou na situação mandar você fazer, porque, certamente, a pessoa estará brincando de "Jogos Mortais Psicológicos" com você. Se a pessoa mandar você ir embora, não vá. Se a pessoa mandar você nunca mais ligar, ligue. Se a pessoa mandar você matar o Joe, não mate.
4. É.., a quarta lição derruba parte da segunda: você não cai de pára-quedas em nenhuma situação. De alguma forma, você a causou. E essa situação vem como forma de punição pelo o que você fez. Acredita-se que punição é uma forma de manter sua memória ativa. Da próxima vez que você for fazer algo parecido, você vai pelo menos pensar antes. Ou seja, as pessoas acreditam que, ao te punir, elas estão fazendo um bem pra você e para a sociedade, de um modo geral. E ah!, não encare isso como algo pessoal, as pessoas fazem isso com todos e todos fazem isso, não é como se você tivesse tacado chiclete na cruz or something.
5. Se você não seguir as lições anteriores e tentar sair da situação mesmo assim, você vai cair em uma outra situação, ainda pior.

O mais engraçado é que eu não precisaria ter assistido o seriado pra aprender isso. A vida me ensinou. ;)

sábado, 11 de setembro de 2010

Prepotência.

Quando você gonga alguém e a pessoa diz: "tem gente que acha que tá com essa bola toda", esse "tem gente" se refere, também, a própria pessoa que disse a frase. Porque, se pra te gongar, eu tenho que achar que sou melhor do que sou, significa que você está dizendo que é melhor que eu. Porque, se eu sou pior que você, com certeza eu não tenho cacife pra te gongar. Mas, se eu estou no seu nível, eu posso te gongar. Só que, como você se considera um ser superior, você não vai reconhecer que eu estou no seu nível, portanto, você vai encarar o fato de eu estar te gongando como um ato de prepotência. Só que, ao te gongar, eu mesma já estou te falando: "Ow, desce dae, c não é melhor que ninguém não." E, ao jogar na sua cara que você não é melhor que ninguém, que sim, você é do MEU nível e do nível de todos os outros seres humanos, você não vê que eu estou te rebaixando, você acha que eu estou me elevando ao seu nível. Porque você não move, o mundo move em volta de você. Então, quando alguém te rebaixa, você não se vê em um nível abaixo. Você vê como se o mundo tivesse se elevado ao seu nível. Agora, vamos lá, pare e pense em quem é que está achando que está com "essa bola toda".
Exemplo clássico: Pedro Victor - Publicidade UFG 2009

Considero esta minha obra de arte.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

ódio vs mágoa

Eu não sei porque diabos eu fico mais feliz quando eu sei que uma pessoa me odeia, ao invés de apenas estar magoada. Quando a pessoa demonstra claramente estar magoada, eu me sinto magoada também, destrói meu dia. Mas, quando a pessoa demonstra me odiar, eu fico feliz. E não consigo pensar em pontos positivos pra isso. Por que eu fico feliz? Por que é melhor a pessoa me odiar? Pensei. E a conclusão é que, por exemplo, quando EU estou magoada, eu faço de tudo pra esquecer quem foi que fez. Não esquecer tipo: Nah, deixa isso pra lá. É esquecer tipo: Vai se fuder, some da minha vida, like, FOREVER. Mas, quando eu odeio, eu quero manter a pessoa no meu campo de visão, para que eu possa saber o que ela faz, quando ela fez, com quem fez, quem foi, quem não foi, o que ela disse, o que ela viu, se eu fui o assunto, se a pessoa me odeia de volta e tal e tudo mais. E, como eu acho que todo mundo pensa igual a mim, eu acho que é melhor se a pessoa me odiar ao invés de estar magoada. E, também, porque ódio é um sentimento mais racional, mais fácil de se resolver do que um coração partido.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Disdisse

Quando a gente briga com alguém a gente fica com raiva, óbvio e faz coisas meio retardadas, mas compreensíveis, tipo excluir do orkut, excluir da agenda do celular, mudar a pessoa de grupo no msn. Assim, EU acho compreensível. Agora o que não é compreensível, pra mim, é quando alguém.. vamos supor, rasga as cartas que você mandou. Hã? A gente briga e você rasga as cartas que EU mandei, tipo: HAAAA, estou retirando tudo o que VOCÊ disse. A única coisa que passa pela minha cabeça é: Porra, obrigada <3 Na verdade, quando eu paro para pensar em um motivo eu consigo encontrar um: a pessoa quer te mostrar que ela desacreditou em tudo o que você disse, que ela tá pegando o amor que você deu e tá jogando fora. Mas assim, isso parou de ter efeitos negativos em mim, pelo simples fato de não fazer o menor sentido. A partir do momento que eu te dei, você faz o que você quiser com ele. E, se você também, amigo leitor, começar a pensar assim, sua vida vai simplificar em 50%, sério. Eu parei pra pensar por que nos sentimos humilhados quando alguém joga nosso amor fora e não faz sentido. Porque não existe humilhação, pense bem: quando você amou era verdade, certo? Quando você deu amor, a pessoa recebeu, porque vocês tinham uma relação, seja ela qual for. Não tem como ela jogar fora DEPOIS. Ou a pessoa joga fora na hora que você dá (e a gente se entristece, porque a gente tá amando alguém que não nos ama de volta, claro, normal) ou já era. A pessoa vai ficar com esse amor que você deu pra sempre. Não adianta a pessoa ir em uma Lacuna Inc. da vida, porque, se a pessoa voltar a te ver, o amor vai estar lá. Quem é que acha que amor está guardado em memória? Pode apagar toda a sua memória, não adianta. O amor vai estar lá. Como diz Bidê ou Balde: "é sempre amor, mesmo que mude, mesmo que acabe, mesmo que alguém se esqueça o que passou". Como diz em Diário De Uma Paixão. Como diz em Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças. Se tem uma coisa que a pessoa não pode jogar fora, é isso. Então, se você tem uma real e verdadeira intenção de me atacar, joga na minha cara que o que eu te dei um dia, vai ser sempre seu. Porque, "disdizendo" o que eu disse, quem sofre é você.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sobre o vaso, ainda.

Eu fico meio que... descontrolada com essa história do vaso. Porque, como eu disse, o choque da quebra do vaso foi muito forte em mim. Eu não tenho, até hoje, condições físicas, psicológicas e emocionais para tentar consertá-lo, embora eu queira. Só que eu acho uma #putafaltadesacanagem o fato de eu não estar bem o suficiente para consertá-lo e, então, a pessoa falar: "Tá, então." E largar o vaso quebrado lá, como se eu tivesse obrigação em ajudar a consertá-lo. Por que você não quebrou o vaso comigo? Se a gente tivesse, sei lá, brincando de guerra de travesseiro e ele quebrasse, faria sentido pra mim. Ambos estaríamos envolvidos na catástrofe. Mas eu não estava lá. E o motivo da minha ausência é tão estranho quanto o que causou a quebra do vaso. Acho que com uma minúscula força de vontade, você conseguiria consertá-lo sem mim. Já que a mesma minúscula força de vontade que causou a quebra do vaso. E tentar consertar o vaso não é ficar conversando comigo. É consertar o vaso. Conversa não conserta nada. Como diz em Closer: "Where is this love? I can't see it, I can't touch it. I can't feel it. I can hear it. I can hear some words, but I can't do anything with your easy words." A gente está acostumado com filmizinho de romance, que basta a pessoa falar uma frase bem bonitinha e cute-cute que tudo se resolve, só que na vida real não é assim. Você não pode sumir e estragar as coisas valiosas e voltar e falar: nah, mas eu te amo. Que que esse "mas" está fazendo ae? Não tem que ter "mas". Se tem "mas", já está errado. A gente não ama algo que está destruído, embora destruímos algo que amamos. Você tem que criar de novo tudo aquilo para que você volte a amar. Se você ama algo que está destruído, bad news: não tem nada ali pra você amar, não desperdice seu amor. Ou seja: ou você tenta construir pelo menos o começo de novo, sozinho; ou vai procurar outra coisa construída pra você amar.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dois mundos, distintos são.

A vida leva a gente a isolar certas coisas que acontecem. Quando o marido briga com a mulher, ele esquece do resto do mundo inteiro e lembra só desse fato: briguei com minha mulher. E, dependendo do tipo de ser humano que ele/ela for e da gravidade da briga, eles viverão esse fato isolado por muito tempo. Quando você se coloca dentro da bolha junto com o problema, dificilmente você sairá dali. Quando você entra dentro dessa bolha, você esquece tudo o que você sente, tudo o que você pensa, tudo o que você já viveu e lembra só daquele problema, fazendo ele parecer bem maior e mais importante do que realmente é. E, então, você acha que é o pior problema que você já teve na sua vida, porque você coloca ele em foco demais. E é nessa coisa de focar, que você vê todos os defeitinhos existentes na pessoa, no problema, na relação, na vida a dois.
E não é só quando briga. Tem gente que começa a namorar e, automaticamente, entra dentro dessa bolha. Quando você pára para ver de pertinho demais, tudo vai parecer um grande erro, um grande problema, um grande defeito, um grande drama. Acho que a gente tem que aprender a não entrar dentro de bolha nenhuma, a não se isolar, a não separar nada da vida que a gente tem ou criar várias outras vidas, outros núcleos diferentes para cada situação/pessoa. Temos que tentar manter tudo em conjunto e tentar harmonizar tudo junto. Se não for possível harmonizar alguma coisa, se estiver algo atrapalhando a convivência com uma ou mais pessoas, não crie um mundo diferente praquilo, porque ninguém pode estar em dois lugares ao mesmo tempo. E a falta (saudade) é inevitável. Ninguém vai te entender se você dizer: "Ah, tive que me ausentar para resolver um problema". Ah, achei que eu fazia parte da sua vida.

sábado, 28 de agosto de 2010

Personalidade Psicológica Capitalista

Adoro pessoas ocupadas demais, que nunca têm tempo pra fazer porcaria nenhuma, e te mandam mensagem todo fim de semana falando dos planos que têm e como eles não te incluem de forma nenhuma. Não acho que as mensagens sejam propositais, mas, né? Por favor. Se você não tem tempo semanalmente, e os planos do FINDI não me incluem, não precisa me avisar o que você vai fazer, muito menos com quem. Deixa eu achar que você vai ficar em casa estudando que eu vou ser uma pessoa muito mais saudável e feliz. Aliás, sempre que não me incluir, não me fale. Porque eu vou passar horas divagando no "por que diabos seus planos não me incluem?" e, te falar, as conclusões serão catastróficas. E, quando você falar comigo de novo, eu provavelmente vou te gongar e te ignorar. E você não vai saber porque e ainda vai pensar: "pfff, eu te avisei que eu ia sair, e a minha liberdade?". Liberdade? Colega, vai lá, corta o pinto, almoça na antártida, some por 4 meses, faz a revolução francesa, ressuscita o Fidel, faz a revolução cubana, faz tudo que você quiser com a sua liberdade, mas liberdade não é poder estar sozinho lá com eles, é fazer o que você quiser. Você pode fazer o que que você quiser: ir no bar, ir no cinema, ir pro parque, ir pra casa de alguém, se drogar, embebedar-se, beber vômito, menage a troi, nada etc. E você pode fazer tudo isso e coisas bem piores e nunca avisar e isso não vai ser o problema. O problema está na sua professora que esqueceu de te ensinar que existe mais além de "eu" e "eles". Quando você parar de ver o "tu" como uma ameaça ao seu "estilo de vida", você avisa ae, burguês. Nem todo "tu" quer pegar o que você tem, dividir para todos igualmente e limitar suas ações. Tu queres apenar participar. Democracia, sabe como é?

Psicologia Reversa?

Eu parei pra pensar em tudo o que eu faço e que, supostamente, não tem motivo. Eu acho que eu descobri o motivo: psicologia reversa. Às vezes, quando me deixam de lado ou eu me sinto deixada de lado, eu tento não acreditar em momento algum que o problema sou eu. Então eu tento pensar que, talvez, a pessoa precisava de espaço. Às vezes ela está com um algum problema e decidiu dar um tempo pra pensar sozinha. Mas no fundo, eu tenho sempre certeza que o problema SOU eu. Acho que todo mundo pensa assim. Se a pessoa se afasta de você, logo a pessoa acha que o problema é você. Porque a pessoa não se afasta de todos, ela se afasta DE VOCÊ. E, então, a pessoa volta. E você fica meio perdido, porque você não faz ideia do que estava acontecendo, você não sabe qual que é a da pessoa, então você vai levando. E, então, a pessoa some de novo. E volta de novo. E some. E volta. Some. Volta. Até chegar um momento que você pensa: putaquepariu, pára com essa porra de janelinha de aviso: "fulano saiu fulano entrou fulano saiu fulano entrou" na minha vida. E, aí, numa dessas reaparições, você desiste e começa a ignorar a pessoa. Olha meu raciocínio: Você está com raiva porque a pessoa some e então você mesmo decide sumir com a pessoa. Tipo no msn: entrou, saiu, entrou, saiu, entrou, saiu.. dae você coloca o status OCUPADO e não aparece mais nenhum aviso de que fulano entrou/saiu. É como se fosse psicologia reversa: você faz o que a pessoa fez, querendo mostrar pra ela que é ISSO que você não gostou, que é isso que você não quer: que ela suma - idiotice, claro. Ou seja, você pega uma arma e aponta no rumo do seu coração, porque, com certeza, você vai sofrer ao ignorar e tudo o que você quer é que a pessoa venha até você e diga: "É de festim. Vai ficar tudo bem, eu não vou sumir". Só que não. Quando você ignora a pessoa, ela se sente ofendida e ridicularizada e magoada (com razão, óbvio) e puxa o gatilho pra você. E você pensa: porra, só porque estou "OCUPADO", não quer dizer que você não possa abrir a janela e falar alguma coisa, o msn ainda funciona do mesmo jeito. Eu não estou offline e não te bloqueei, você consegue ver que eu estou OCUPADO. (deu pra entender que essa parte do msn é uma metáfora, né? por favor.) Eu não desisti totalmente e estou fora da sua vida e nem estou te empurrando pra fora da minha vida completamente. Eu só estou tentando te mostrar como você não deve fazer. E eu faço esperando desesperadamente ouvir: "Garota, você é ridícula. Você sabia que ignorar é uma coisa completamente idiota? Você não vai crescer nunca não?" Mas eu percebi que não. As pessoas envolvidas não falam isso pra você. Elas deixam você ser a ridícula que apontas armas pro próprio coração. Porque é tão óbvio que a pessoa NÃO VAI perceber que, ao ignorar, você pode até estar apontando uma arma pro coração dela, mas você está apontando pro seu também. Só que, na arma apontada para a pessoa, só VOCÊ sabe que é de festim. E a gente não ameaça um ser humano. Porque: ou ele vai correr de você ou ele vai te matar. Aprendi isso.

Rodrigo Feoli diz: "Você não sabe o quanto dói em mim, mas eu te enganei mais uma vez / Só você, só você não vê / Que isso é só falta de você / Só você não vê o blefe, só você não vê que é de festim.."

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

I Gotta A Feeling

Eu tenho um problema com essa música do Black Eyed Peas, porque sempre que começa a tocar, uma depressão imensa me consome. Essa música representa tudo que existe no mundo de bom, mas que acabou ou vai acabar. Essa música só toca em momentos de término de alguma coisa boa. Dae, quando ela toca, aleatoriamente, na rádio, dá uma sensação ruim. Parece que tem alguma coisa acabando no momento e eu não sei direito o que é - porque, de fato, nada está acabando, claro - e eu fico meio perdida, querendo proteger algo do término, sei lá. É estranha essa música. Não gosto de ouvir não. E é muito intensa essa magia em torno dela, porque ela foi feita exatamente pra isso. Acho que até os acordes foram escolhidos especialmente para te darem uma sensação de perda. E é incrível como é só começar o toquinho do começo: ta ta ta ta TA TA ta ta TATATATATATA que uma agústia já vem. E não é por causa da letra. É só o toquizinho da música e o "uuuh uuuuuhh" da Fergie. Aposto como foi o John Mayer quem escreveu os acordes. Ele que tem essa mania maquiavélica de escrever os acordes já pensando na reação que eles terão nas pessoas. Por exemplo, Damien Rice é triste, mas não quer dizer que o ambiente vai ficar triste se tocar Damien Rice, ou que você vai ficar triste IMEDIATAMENTE na hora que começar a ouvir. Não. Mas, I Gotta A Feeling é certo. Ela representa a chamada pro fim de alguma coisa. Igual a música do plantão da globo representa a chamada para uma tragédia. Idêntico o sentimento. Sem contar que, todo vídeo que tem essa música, parece que as pessoas do vídeo morreram ou não se gostam mais.  Acredito até que, se alguém matar alguém em vídeo e tiver tocando essa música, a gente pode até sentir a dor do atirador, porque a música seria a falta que a vítima fará pra o assassino, portanto, ele está matando por obrigação, ou seja, tem algo errado nesse assassinato. Toda uma ideologia por trás dessa música. Pra mim, claro.

sábado, 21 de agosto de 2010

Watcha doin'?

Vamos supor que você é casado e tanto você quanto a pessoa amam um vaso de flores. Dae vocês têm um desentendimento e a pessoa decide se afastar para pensar se estar junto era uma boa idéia e ela leva o vaso embora. E você pensa, bom, tá né, eu tenho certeza que o vaso é importante pra pessoa também então ela vai cuidar dele nesse tempo em que ela permanecer longe. E, então, ela quebra o vaso. E, então, você quebra junto com o vaso, porque você gostava muito do vaso, o vaso era muito importante pra você e a pessoa quebrou. E, então, a pessoa pede desculpa por ter quebrado o vaso e diz que não foi por querer e que quer sua ajuda para colá-lo. E você diz: Olha, você deveria ter tentado não quebrar o vaso, você sabia que ele era importante e, mesmo assim, você não tomou o devido cuidado e quebrou. E a pessoa diz: Sim, mas eu não desejei que isso acontecesse, eu gostava muito dele, ele foi muito importante pra mim durante alguns meses, o fato de ele ter quebrado apenas aconteceu. E você diz: Sim, mas um vaso não quebra do nada, existe uma razão para ele ter quebrado e o motivo disso é problema seu, não meu, então, você tem que consertá-lo sozinho, porque eu estou muito ocupada tentando me consertar.
É egoísmo? Até que ponto? Eu amo o vaso? Sim. Mas eu me amo até mais, com certeza. Eu não posso ir quebrada consertar o vaso. Sabe aquelas dicas que dão no avião: "Coloque primeiro sua máscara, para, então, ajudar os outros a colocá-la"? Então. E, também, porque eu não sei se quando ele estiver consertado, eu estarei consertada. É que nem o House disse: "I have bad news: love can't save you." E, de fato, não pode. Só eu posso me salvar, só eu posso me consertar. E porque eu deveria ajudar a consertar o vaso? Se o vaso era tão importante assim pra pessoa, ele não deveria estar bem guardado/vigiado? Um vaso não quebra do nada. Ele tem que cair pra quebrar. E alguma coisa tem que causar a queda. Um vaso não cai sem um motivo. E é esse motivo que deixa as coisas estranhas. O que a pessoa estava fazendo que ela não prestou atenção que o vaso podia quebrar?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pretending not to care

As pessoas são, em geral, mais felizes quando as pessoas que estão em volta delas negam a existência de um problema. Você tem certeza que tem um problema, que tem algo errado, mas você deve fingir que você não percebeu que existe algo de errado, porque as pessoas estão cansadas de "drama". Uai, então PÁRA DE ESCREVER O ROTEIRO DESSA PORRA, que dae você não vai ter nenhum drama. Porque você que escreve sua vida ae, você é o autor, você não faz o drama, você escreve. Quem vai dramatizar é a gente que vive com você. Então, escreve DIREITO ESSA MERDA e não reclama. ¬¬ No fundo, veja bem, as pessoas preferem quando você finge que não se importa, quando você não dá atenção demais as coisas que acontecem, quando você simplesmente segue sua vida, sem parar pra consertar qualquer coisa que seja. Só siga em frente sem olhar pra trás se não você vai virar uma estátua de sal. Por que isso? Se você se preocupa com algo que tá errado, você é dramático? Eu não estou chorando, me descabelando, implorando ajoelhada, rastejando (beijos Chris Brown) pra que se resolva o problema. Isso é ser dramático. E tem mais, quando o problema é, por exemplo, pichação no muro. Essas pessoas preferem ir lá e pintar o muro. Mas quem garante que não vão pichar de novo? Pronto, já te chamam de dramático por pensar em uma possibilidade completamente pertinente. Se você não quer que pichem o muro, se você vai pintar o muro toda vez que picharem, tira essa merda desse muro e coloca uma grade. Se você vai tentar consertar um erro com uma solução superficial e passageira, é porque você não quer consertar o erro, você quer passar a impressão de que está consertado para que as pessoas não percebam que tem algo errado e não façam drama por causa desse erro. E, a partir do momento que você não quer consertar o erro, é porque você não se importa que esteja errado. E não tem problema você não se importar, desde que você diga em alto e bom som: Eu não me importo com esse problema, não quero resolver, não quero entender, não quero nada que esteja direta ou indiretamente relacionado com esse problema. Porque, dae sim, se as pessoas continuarem a falar disso, será drama.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Hitler e a salvação da Alemanha,

O problema não é o que você fez, mas qual a sua intenção ao fazê-lo. É como chamar alguém de preto: depende de como você disse, para que possa ser racismo ou não. Você pode fazer coisas boas, com intenções ruins - o mais feito, atualmente. Você pode fazer coisas terríveis, com boas intenções, mas as pessoas vão dizer que de boas intenções o inferno tá cheio. O que você precisa fazer é disfarçar suas intenções ruins e você vai ser, provavelmente, aplaudido. Raramente as pessoas fazem boas ações, com boas intenções. Porque, hoje em dia, tudo que a gente faz tem que ter um retorno, e não é ruim querer esse retorno, óbvio. O ruim é você enganar os outros com filantropia, quando, na verdade, o que você quer é desviar o dinheiro doado para sua conta na Suíça. Era bom na época que o retorno necessário era "Obrigada", "Deus te abençoe", "Que Deus lhe pague". Época que todo mundo era espiritualista. Hoje em dia somos todos uns Hitlers Arianos: manipuladores com boas ações. Antes, a preocupação era se seria possível conseguir ajuda. Hoje, é o que você quer em troca dessa ajuda. Que, aliás, nem pode mais ser chamado de ajuda. Está mais para uma "prestação de serviço". No fim do mês, alguém vai ter que pagar.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Complexo.

Estava eu assistindo um filme (não lembro o nome) que é assim: o cara se apaixona pela melhor amiga dele. Então, todos sabem: ele não faz nada e nem fala nada pra ela, com medo de estragar a amizade e perdê-la pra sempre. Só que o amor que ele sentia por ela era tão grande e imenso que ele não sabia se conseguiria resistir, se ele conseguiria continuar vendo a amiga sem fazer nada. O tempo foi passando e, cada vez que ele estava na presença dela, doía muito, porque ele tinha o que ele queria só que em porções reduzidas, ou seja, não saciava completamente os desejos dele. E então o que ele decide fazer? O que todo ser humano faz nessas situações: decide se afastar dela. Ele pára de falar com ela completamente e segue a vida dele, sem ela.
Eu preciso mencionar o quão idiota é isso? Então você tem medo de estragar a amizade, portanto, não fala o que você realmente sente, mas você não tem medo de estragar quando se afasta da pessoa? Então, amor machuca as pessoas, enquanto ignorar e ser indiferente, não? Se você fizesse alguma coisa, seria egoísmo. Você se afastar é mais egoísmo ainda. Porque ela podia não gostar de você da forma como você gostaria, mas ela gostava de você, muito. E, então, sem dar nenhuma explicação você some? E acha que essa foi a melhor solução? Eu não sei, sinceramente, se isso chega a ser orgulho, sabe? Medo de que ela gongasse os sentimentos dele e ele se sentir humilhado. Mas se não for orgulho, o que é então? Já que, de qualquer jeito, a amizade iria destruir, já que ele se afastou dela completamente, porque ele não destruiu logo sanando a dúvida dele?
É melhor viver com a dúvida e com o fim da amizade, do que ter certeza sobre algo e o fim da amizade? Às vezes, a amizade nem terminaria. Às vezes, ela também gostava dele. Às vezes, quando ele falasse, ela passaria a ver as coisas de outro jeito e sentisse esse amor por ele também. Às vezes, ela falaria que ela não sente esse tipo de sentimento por ele. Às vezes, ela iria odiá-o. Veja quantas dúvidas surgiram quando ele simplesmente sumiu. E não serão só as dúvidas que vão perseguí-lo pro resto da vida, mas também o fato de ele ter destruído a amizade, sem ter certeza de que ela seria destruída se ele fizesse algo. E, veja bem: o pior que poderia acontecer é ela começar a odiá-lo e a amizade acabar. Com ele indo embora, ela começou a odiá-lo e a amizade acabou. Quais foram os pontos positivos dessa escolha que ele fez? Nenhum. Eu não consigo ver nenhum ponto que seja positivo o suficiente para que possa justificar o fato de ele não ter contado pra ela. E isso me deixa puta da vida com ele. Ele o cara do filme, claro. Nada a ver com a vida real, ein.

domingo, 15 de agosto de 2010

Texto óbvio: canibalismo não é mal visto pela sociedade

Eu fico pensando o que a Demi Lovato quis dizer com "Don't surrender, surrender, surrender / Please remember, remember december" e, se eu juntar essa música com uma do Kris Allen "You know what you want but how long can you wait?", para adequar ao meu contexto, então a frase dela fica foda e começa a fazer sentido. Então, ahm, você tenta por 1 mês, no caso, dezembro, não dá certo, dae você tipo desiste? Se você sabe o que você quer, o que é tão difícil hoje em dia, você não pode esperar mais que um mês não?
    Na verdade, o que pega não é o que você quer, mas quão muito você quer isso. Hoje em dia, os adolescentes desistem das coisas que eles querem por acharem que estão "perdendo tempo" e, então, eles vão e acham outra coisa para perder tempo. Ninguém parece acreditar em Nietzsche quando ele diz que "A felicidade é um caminho e não um destino". Porque, hoje em dia, as relações sociais só são realmente boas quando elas trazem os resultados que a gente quer, em pouco espaço de tempo. Pois, assim, podemos partir para a próxima relação, e a próxima e a próxima. Ou seja, você conhece alguém, convive com ela por alguns meses, dae percebe que você quer algo da pessoa, então você tenta ter esse algo, falha, vai pra próxima pessoa.
    O descaso em criar uma relação duradoura com alguém está completamente ligado ao fato de que a gente não tem mais aquela necessidade de preencher o vazio, aceitamos o fato de que somos vazios e apenas nos preocupamos em preencher desejos momentâneos. Desejos esses que não são necessidades, são caprichos, por isso, quando não conseguimos, a gente substitui esse desejo por outro e segue a vida. Então, pegando a música que descreve bem toda essa situação é a do Adam Lambert, Whataya Want From Me.
"Hey, slowly down, whataya want from me?
Yeah, I'm afraid, whataya want from me?"
As relações de amor atualmente são que nem pizza. Você tá com muita vontade de comer pizza. Então você pede a pizza. Até a pizza chegar, você faz coisas retardadas para que o tempo passe logo e a pizza chegue: vê filme, lava a louça, brinca com o cachorro. Quando a pizza chega, você come tão rápido e com tanta vontade que você se enche rapidamente e enjoa da merda da pizza. Então você vai pro sofá ver tv. (By: Alice Soares)
MIniatures Tiger "coming for your heart like a cannibal" (slowly down). E, então, pessoas que cansaram dessa rápida e objetiva relação social: "quero isso, me dá. não? ok, tchau." Elas se sentem meio fora, como o Adam Lambert (a Pink, no caso). Ela se assusta com a voracidade que a pessoa vem pra cima. Já pergunta: o que você quer de mim? A pessoa fala. Provavelmente, a Pink já se recorda de outras situações parecidas e sente receio em entregar (o que quer que seja). E, então, para não afugentar a freguesia, ela pede desculpa e fala que o problema está com ela. "It's me. I'm a freak. But thanks for loving me. Cause you're doing perfectly." E implora: "Just don't give up, i'm working it out, please don't give in, I won't let you down". Claro que isso na minha interpretação da letra, baseando na minha vida. Não que eu esteja sentindo um vazio, pelo contrário, acho que eu estou bem preenchida de relações que eu pretendo manter. Só que, de vez em quando, a gente até diminui o espaço das outras pessoas para que uma nova pessoa entre e é gongado. Então, ficamos com cara de tacho enquanto a canibal vai procurar outro coração ou drogas. E, qualquer espaço vazio que seja, principalmente esses que são especialmente abertos para alguém, quando não é preenchido, parece que o vazio aberto consome o lado preenchido e fica tudo vazio. É foda, viu. É foda.

sábado, 14 de agosto de 2010

Casamento gay... na Igreja.

Você é gay? Quer casar? Por que diabos tem que ser na igreja? Faz uma igreja pra você e casa lá. Agora pedir para um padre da Igreja Católica fazer seu casamento já é demais, viu. Igreja é uma ideologia. Existem coisas que são aprováveis e coisas que são inadmissíveis. As suas opções de vida não são suficientes para mudar uma ideologia, são suficientes para criar uma ideologia. Então, para fazer parte de algo, vocês devem criar algo e fazer parte daquilo lá. Assim como todos os grupos fazem. Vegetarianos, Protestantes, Católicos, Góticos, Ateus, Comunistas, Capitalistas... Alguns grupos podem se misturar sem causar danos na ideologia do outro. Um capitalista pode ser ateu, mas um capitalista não pode ser comunista, são ideologias opostas, a ideologia de um condena a ideologia do outro. Então por que entrar numa Igreja que não aprova o homossexualismo e querer casar ali? Ou querer assistir um culto ali e processar o pastor se ele falar que o homossexualismo é errado? Vai processar Deus por formação de quadrilha e incitação ao ódio? Por que querer fazer parte de uma ideologia que te condena? É completamente aceitável, sério, completamente necessário querer fazer parte da sociedade, ter os mesmos direitos que todos os cidadãos têm. Mas por que querer ser parte de algo que te condena? Por que um Comunista vai querer fazer parte do grupinho do Capitalismo? Cada um tem que defender a sua ideologia, veja bem, defender. Não é porque existe uma lei falando que se o pastor condenar o homossexualismo ele deve ser preso, que as pessoas que não concordam vão passar a concordar. Veja bem as cotas das universidades, 99% do pessoal é contra. Ou seja, não estão defendendo uma idéia, estão querendo enfiá-la guela abaixo. É tipo assim: A igreja é contra o aborto. Dae legalizam o aborto. Só que, se você é membro de igreja, você é obrigado a abortar. Isso é a mesma coisa de vocês quererem casar na Igreja. O casamento é aprovado, se você for Vegetariano, Ateu, Comunista, Capitalista e outras coisas, você não tem nada a ver com isso; mas se você é de igreja você é obrigado a mudar sua ideologia e absorver certos pontos da ideologia do homossexualismo. É como se todo vegetariano tivesse que virar vegan. Todo rockeiro tivesse que ser um Beatles. Ou como se todo Dunga tivesse que ouvir a Globo. Uma escola só para meninas não vai te aceitar, se você for um menino. Isso é exclusão social? Formação feminina de quadrilha? Incitação ao ódio pelo sexo oposto? É uma ideologia, não uma organização estudantil contra os homens.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pena de Morte

O Enem é a prova de que o Brasil não pode ter pena de morte, sério. A prova é toda feita, monitorada, guardada, vigiada, segurada, rawr, pelo Governo e escoltada pelo exército e adivinha? Conseguem roubar a prova. Conseguem hackear o site. Conseguem todas as informações sobre a prova. Tá Ok que descobrem a fraude também, mas eu é que não vou votar a favor de pena de morte sabendo que corro o risco de meu nome, misteriosamente, aparecer na lista do corredor da morte. O país é uma bagunça. Não está e não sei se um dia chegará a estar pronto para aprovar a Pena de Morte. Do jeito que é, quando você estiver lá, andando no corredor na morte, você vai ter liberdade condicional. Você sai e continua andando amanhã, por que não? No Enem é legal você pagar alguém pra fazer a prova por você, algo que eu tenho CERTEZA que acontece. Por que não pagar alguém pra morrer no seu lugar, né? Pagar é foda, né? Pra que você vai querer o dinheiro se vai morrer. Você pode obrigar alguém a morrer no seu lugar. Veja só. Não, gente. O Brasil não pode ter Pena de Morte porque não está nesse nível de amadurecimento. E mais, se legalizar a Pena de Morte é hipocrisia não legalizar o aborto, ou seja, por incapacidade e por ideologia, o Brasil nunca vai legalizar a Pena de Morte.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Palpite sobre situações íntimas e.. alheias.

Sempre tem um povo que fica te observando para fazer, sei lá, uma análise psicológica da sua personalidade. Dae, quando acontece algo, a pessoa traz lá os papéis de anos de observação e fala: você fez isso porque, olha aqui, no dia 2 de abril de 1997 você matou uma formiga, esse é um sinal claro de agressividade e manipulação. Oi? Uma coisa é você ouvir uma versão e fazer sua análise. Outra coisa é não ouvir versão nenhuma e já ter uma análise e uma receita prontas pro problema. É muito bizarro analisar fatos da vida alheia, sem fazer parte de nenhum deles, e, a partir disso, formular conclusões sobre um fato recente. Não acha não?
Cada caso é um caso. A coisa meio que caminha pro lado do preconceito. É como pegar uma ficha criminal de um bandido e ver lá que ele roubou inúmeras vezes. Ok, ele foi preso e ficou na cadeia pelo tempo determinado pela justiça. O bandido sai da prisão e então passando pela porta de uma loja é preso, acusado de ter roubado a loja. E não se discute. A ficha criminal dele já o condena eternamente. Como se ele fosse eternamente culpado pelas coisas que fez no passado e tivesse que ser pra sempre condenado por isso. E então o prendem sem nem questionar o que ele fazia lá ou falar com outras testemunhas. Isso não soa extremamente errado não?
Já é errado uma pessoa estar dentro da situação e não enxergar o que que está acontecendo, imagina uma pessoa de fora querendo dar palpite sobre uma coisa que ela não viveu/presenciou, apenas pelo fato de ela ter uma análise suspeita de um dos envolvidos? As pessoas meio que confundem as coisas. Você pode dar palpite sobre uma coisa, perfeitamente. É completamente aceitável que você demonstre sua opinião sobre determinada situação. Outra coisa completamente diferente é você achar que sabe do que se trata, dar sua opinião e, ao ser informado que não se trata disso, você não dar ouvidos e dizer que os outros não aceitam opinião. Claro que eu não vou aceitar essa sua opinião sua, não é disso que se trata o problema. Você quer dar sua opinião sobre tomate, em um texto que é sobre caqui. E todo mundo destesta quando as pessoas fazem isso com elas. Tipo que nem o Sylvester Stallone: um cara completamente fora da situação, do contexto, alheio a todos os motivos pelos quais o Brasil se encontra na situação atual, faz comentários negativos sobre algo que ele não conheceu completamente, que ele sequer fez parte. É o que eu disse. Todo mundo fez o quê? Xingou o Stallone, assim como xingaram o Datena. Mas ninguém parou pra questionar a atitude de "falar sobre algo do qual você não faz parte, algo que não pede, em momento algum, opinião de alguém de fora". Isso não se faz. Mas não interessa o que ele disse, interessa que ele disse e que tá errado e que ele tem que morrer. Existe o direito de expressão. Mas existe o direito de inexpressão, também. Você não precisa se sentir na obrigação de dar uma opinião sobre tudo que acontece, muito menos quando é sobre a vida alheia. Você tem o direito de falar e não o dever. Mas, por outro lado, bem que poderia ser dever de inexpressão. Porque se for pra ficar dando esses palpitezinhos ala Sônia Abrão, o mundo agradece o seu silêncio.

domingo, 8 de agosto de 2010

Osama: caráter acima de tudo. Americanos: patriotas no matter what.

Osama Bin Laden, enfurecido com as interferências que o Bush fazia em seu país, decide atacar os 3 pontos mais importantes de um país: O poder financeiro (Torres Gêmeas), o poder militar (Pentágono) e o poder político (Capitólio). A intenção de Bin Laden era provar que os EUA não eram imunes a nada. (OHHH, sério, Osama?) Que ele podia causar qualquer estrago que quisesse nos EUA. Causando, assim, medo na população americana, que realmente percebeu que não era imune a nada, nem a ninguém. A reação dos EUA foi de fazer linha grossa com os estrangeiros, pessoas que não pertenciam ao país, porque, logicamente, um americano não explodiria seu próprio país. Foi então que os Estados Unidos começou a barrar vários estrangeiros e, até mesmo, limitou a liberdade dos próprios americanos em seu próprio país. Os EUA, em um momento de tristeza profunda após ver seu muro cair, começa a atacar o Afeganistão e o Iraque sem "motivos convincentes" e legalizam certos modos de tortura. O país virou um centro militar. Qualquer um que ousasse brincar com a segurança americana, virava pó. Na minha pobre concepção, Osama não conseguiu, completamente, provar para os EUA que eles não são imunes a tudo, porque ele não conseguiu atingir o capitólio, o Poder Político e, talvez, o mais importante. E não conseguiu, porque os próprios americanos que estavam no avião, tomaram o controle da situação e jogaram o avião em uma fazenda. Americanos dando uma lição de como é fazer parte de algo, mesmo que digam que seu país está errado, você luta por ele até o fim. Porque, a única pessoa capaz de mudar os EUA, são os americanos.
Se você não está feliz com as interferências que os EUA fazem no seu país, isso lhe dá o direito de ir lá e explodir o país deles? Porque, sério, se isso lhe dá direito, os EUA têm todo o direito existente no mundo pra explodir seu país, como eles fizeram/fazem. Você não pode ir e atacar os três principais pontos de um país, só porque você não está feliz com o modo que ele governa. Se o tipo de governo dele interfere no seu país é porque você deixou, porque, se você ameaçasse desde o começo da baderna, se você não tivesse um acordo com a família Bush, eles não interfeririam no seu país. E você não pode reclamar quando os EUA decide destruir o seu país. Por que que você foi explodir o país deles? Ele tava interferindo no seu, tava? Então porque você, sei lá, não interferiu de volta? Uma explosão não é uma interferência. Interferência é você dá uma mexidinha nos pauzinhos chamados "interesses". Explodir é mudar completamente os pauzinhos de lugar, e você não é americano pra decidir se o pauzinho deve ficar aqui ou ali. Assim como o Bush não é, sei lá, muçulmano (?) pra decidir a posição dos pauzinhos do seu país. Mas tem uma coisa que eu admiro em você, Osama Bin Laden: você fez a merda, mas você assumiu a merda. Com orgulho da merda, mas, pelo menos, assumiu. Agora, se você tivesse explodido o país alheio e tivesse ficado na caverna, comentando com seus comparsas barbudos como os EUA é um país de merda, no qual os próprios americanos explodem os EUA e estragam o país alheio, eu teria muita vergonha de você. Mas, não. Você foi homem o suficiente pra assumir a merda. E não é fácil fazer isso. Já viu o tanto que os donos dos cachorros sentem vergonha pra catar o cocô do seu próprio cachorro? Valeu ae, Bin Laden, deu uma aula de como é ter caráter pro mundo inteiro. Valeu ae, Americanos, deram uma aula de como é ser patriota pro mundo inteiro.
Intertextos e mais intertextos, obrigada, Raul.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Datena e suas declarações sobre os ateus.

Resumindo: o Datena disse que os criminosos são todos ateus.
Pode-se imaginar a repercursão que isso deu, claro. Mas, o que é engraçado nessa história, é que as pessoas não quiseram falar tipo: "Essa declaração não é verdadeira. Nós podemos ser pessoas boas, mesmo sem ter Deus.." e levar a discussão para esse lado da argumentação. Mas não!
As pessoas (veja bem, não os ateus, as pessoas, no geral) tendem a focar em quem disse o que, quando, nesse caso, o que importa é o que foi dito. Portanto, a grande maioria das pessoas fizeram vídeos xingando o Datena, falando como ele é idiota e preconceituoso, e dando exemplos de cristãos que cometeram crimes.. tornando-as em outro Datena.
Não são cristãos ou ateus que cometem crimes, são seres humanos. Se os atos da pessoa e sua ideologia se contradizem, problema da pessoa, ela que resolva com a consciência dela depois. Existem pessoas que matam por ideologia? Claro, mas não é o caso. As pessoas estão matando por doença, vício, fome. Não por acreditar ou desacreditar. Só que, quando confrontadas, quando aparece um Datena e fala: "você matou porque não tem Deus" as pessoas surtam e tentam denigrir a imagem do Datena, sendo assim, o que ele disser, não fará o menor sentido, pois não terá credibilidade. Mas não é, claramente, a coisa certa a se fazer. Porque se ele disser que "quem mata é ateu" e isso o tornar uma pessoa desprezível e digna de todo o ódio existente, o fato de você dizer "esse seu Deus não existe" te torna uma pessoa desprezível e digna de todo o ódio existente, igualmente. Temos sempre que estar preparados para encarar preconceito e pessoas com opiniões adversas no mundo. Foi um comentário preconceituoso? Definitivamente. Mas não quer dizer que ele seja a pior pessoa que exista no mundo. Vi um vídeo que o cara dizia que, ao afirmar que ateus são criminosos, o Datena estaria ignorando a história da humanidade (Cruzadas, padres pedófilos etc). Pois, ao tachá-lo de maior imbecil do mundo, estamos ignorando a história da humanidade, também. Aliás, até uns dias atrás, o maior imbecil era o Dunga. O ódio foi só transferido de pessoa. No Brasil, as pessoas têm essa mania de odiar quem fez e não o que fez. Por isso que as pessoas continuam a cometer os mesmos crimes, porque não existe uma condenação ao ato e sim ao autor. Então a gente odeia e condena quem fez, mas não lembra de discutir e julgar o feito claramente. É isso.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

Liars.

Existem dois tipos muito comuns de pessoas: vou chamá-los de "liars" e "believers". Essas pessoas elas são de utilidade pública. Afinal, é óbvio que todos odiamos quando conhecemos as pessoas há tantos anos e, depois, nos decepcionamos por qualquer motivo que seja. Os liars e os believers não nos deixam perder tempo, quando alguém vira para você já te acusando, tipo:
- Fulaninho me contou que você falou mal de mim, como é que é essa história, minha filha?
Deleted.
- Então quer dizer que você está de saco cheio de mim?
Deleted.
- Por que você falou aquilo pros outros?
Deleted.
Isso, óbvio, quando os believers são pessoas já conhecidas. Tipo, extremamente conhecidas. Tipo, muito muito muito conhecidas. Tipo aquelas para as quais você já falou: Eu gosto muito de você. Então, quando o liar conta algo para a pessoa e ela nem pensa em questionar antes, tipo, chegar em você e perguntar:
Olha, não sei, mas o Liar me contou isso e isso e isso.. o que eu devo fazer com essa informação?
É uma pessoa que merece um deleted. E nada do que disserem vai me convencer do contrário. Porque, tem certos believers que mesmo que a credibilidade do liar seja completamente baixa, mesmo que todos saibam que ele é um liar, mesmo que ele já tenha mentido outras vezes, os believers continuam a acreditar. Quando um liar fala mal de alguém para você e ele está sempre falando mal dessa pessoa e sempre querendo que você acredite nele, cada vez mais com "fatos convincentes" de que tal pessoa realmente não presta, duvide dele. Quando você gosta muito de alguém e falam que esse alguém está falando mal de você, cheque antes. Mesmo que a pessoa te mande uma suposta conversa de msn, cheque antes. Quando você começa a acreditar em qualquer coisa que aparece, é porque o seu orgulho está maior do que o sentimento seu pela pessoa, você não quer ser "humilhado". Claro que o mesmo acontece quando você deleta uma pessoa por ela ter acreditado em uma mentira, você se sentiu humilhado. Ambos foram vítimas da situação. O believer é a vítima número 1, portanto, é ela quem decide se haverá ou não outra vítima. Por isso, considero eu a vítima 1 mais culpada que a vítima 2. E não dê desculpinhas, tipo: "Mas você não tem uma imagem muito boa na praça, por isso duvidei". O liar tem uma imagem TERRÍVEL na praça e você acreditou nele. "Mas eu não tenho sentimentos por ele". Então você tem mesmo essa estranha mania de acreditar em pessoas que você nem sequer se importa? Esse tipo de mentira existe apenas para isto: fazer com que você coloque os sentimentos do outro por você em dúvida. Mas não é você quem decide se o outro gosta ou não de você, então, você não pode simplesmente acreditar no que dizem sobre alguém que você goste. Você não pode. Quando uma terceira pessoa mostra fatos convincentes, tipo uma atitude de alguém que você goste, questione. Os liars têm mania de atiçar e esconder o isqueiro, então, você só vê a pessoa pegando fogo, como se ela própria tivesse se colocado em chamas. Então, se você não perceber o fogo sozinho - afinal, nenhum fogo começa com chamas (atitudes) muito exageradas, começa com faíscas - se alguém te mostrar o fogo, pode ter certeza que o incêndio foi criminoso.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Nah.

É engraçado quando as pessoas exigem certam coisas, como mensagem, por exemplo. Você vive sua vida bela e mandando mensagem pra pessoa. E você manda tipo, umas 3 vezes no mês, pra não ficar parecendo chiclete demais ou sufocar a pessoa. Só que, nessas míseras 3 vezes que você mantém contato, nenhuma vez você recebe uma resposta. No começo, até você recebia uma única vez, uma resposta tipo: Hahaha ;). Mas, com o passar do tempo, nem Hahaha ;) mais. E é claro que chega um momento que você pensa: Bom, devo estar incomodando, né? E então você pára de mandar, porque, né? Se é pra conversar sozinho, não precisa gastar crédito. E, então, depois de décadas sem mandar, a pessoa comenta com você que faz séculos que não recebe mensagem mais, que a vida dela é uma merda por causa disso (?) rsrs, que ela não tem friends 4eva :'-( e etc.
Veja bem, você, se você quer só receber mensagem, contrate aqueles serviços que ficam mandando mensagem sobre a vida dos famosos: "Priscila Fantim passeia com seu cachorro", "Cleo Pires diz usar desodorante importado" e "Cauã Reymond briga com Paulo Vilhena por causa de onda", porque, querer que alguém te mande uma mensagem só para seu celular vibrar e você ter a sensação de: "sou demais, meu cel vibra com frequencia" ou é esse serviço ou é vibrador. Escolhe ae, então.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Perdendo o foco do problema [parte 2]

Pois então. Quando as consequencias do problema são mostradas, as pessoas esquecem completamente do problema e de tudo o que ele significa pra sociedade e foca apenas nas consequencias. Por exemplo, outro dia, após esperar longas e intermináveis horas para ser atendido em um hospital, um travesti revoltado ao ver idosos deitados no chão, crianças sem atendimento e ele próprio sem atendimento, se revolta, enfia uma seringa nele mesmo e sai distribuindo AIDS para as enfermeiras do local. Todo mundo, óbvio, vai focar no fato de ele ter passado AIDS pros outros, isso é anti-humano, todos sabemos. Mas a gente esquece de analisar o que causou isso. O que causou a paranóia em Bentinho. A gente apenas julga ou dá atenção as pessoas vítimas do fato. Sem querer resolver o problema. Isso é dádiva do governo: fazer você esquecer a causa e focar apenas nas consequencias. E, então, você vai estar, constantemente, tratando das consequencias de algo que nunca será solucionado. Você vai sempre estar ocupado demais cuidando de crianças com fome, de enfermeiras aidéticas, da situação mental do marido traído, mas nunca do problema.
"Nossa, acho que estou sendo traído"
"Ixe, mano, conheço um cara que enlouqueceu por causa disso. Vê se não enlouquece, flw?"
A resposta não deveria ser: senta com ela e conversa. Se sim para traído, termina.
ONGs nunca irão resolver nenhum problema. E é óbvio que elas não existem para resolver algum problema, elas cuidam das consequencias do problema. Só que elas esquecem de dizer isso. E, então, metade da população acha que ONG não serve pra nada, porque sempre continua tendo gente doente, criança com fome e etc. Quando o problema não tem solução, como o de saber se sua amiga mentiu ou não pra você naquele caso citado, é você quem tem que escolher se acredita ou não e fazer o máximo para não soltar frases desnecessárias durante uma briga. No caso de Bentinho, não é fazer como ele e criar mais possibilidades sobre um único fato e sofrer em cima disso e fazer divagações sobre isso e escrever um livro sobre isso. É simplesmente perguntar pra pessoa: Você me traiu? A partir daí, é escolha sua acreditar ou não, assim como no caso com a amiga. Agora, já no caso do travesti, temos que tomar cuidado ao julgar. Em tese, a mídia existe pra te mostrar o problema e, para PROVAR que é um problema, ela te mostra as consequencias dele. Só que, hoje em dia, não importa o problema, porque é clichê e todos ignoram os clichês, clichê não vende. Então, eles não mostram mais o problema, mostram apenas as consequências, ou seja, sua televisão é bombardeada por um bando de atrocidades e coisas sub-humanas permitindo que venha apenas um pensamento na sua cabeça: o mundo tá perdido. Mas o mundo não está perdido, existem motivos para tudo o que acontece. Cada motivo gera uma consequencia a altura. Você imagina, então, os super-problemas que devem existir nesse mundo afora, pro mundo chegar onde chegou. Então, dá próxima vez que você ler: "Travesti revoltado pega seringa e passa AIDS para enfermeiras", não crie você mesmo o problema, tipo: Ah, é esse bando de viado que dão o cu e que só usa drogas. A imprensa não mente, ela omite. Se fosse um desses "viados drogados", estaria escrito : "travesti drogado..", mas está escrito "revoltado". Então, ao ler uma notícia assim, por favor, pare e pensa: Qual a causa? E reflita. Não precisa dar uma de super-herói, mas se focarmos no problema, como focamos nas consequencias, talvez achemos uma solução.

Quando o que você "acha" vem à tona

Situação: Sua amiga 1 vai pra sua casa. Ela te liga e diz que não vai poder ir, porque a mãe dela viajou e ela não poderá sair de casa, já que a irmã dela não quer, sob hipótese alguma, sair de casa. Pois é então, que outra amiga liga e diz: Ei, venha aqui pra casa, as meninas estão vindo também! E, então, você vai. Ao chegar na casa da Amiga 2, alguém comenta: Eu chamei a amiga 1, mas ela não vai vir porque vai ao cinema com a amiga 3, elas sempre saem e nunca chamam, mas quando a gente sai e não chama, elas reclamam. E é então que o mundo pára de rodar.
1) Não possos sair de casa. 2) Fui ao cinema, beijos. QUE?
Na sua cabeça, você não acredita, realmente, que exista uma mentira, porque você conhece bem a pessoa, você sabe que ela não mentiria. Só que os fatos são tão fortes que, para algo derrubá-los, teria que ser algo meio sobrenatural de acontecer, mas que pode ter acontecido.
Então, depois de um longo tempo, você senta pra conversar com a pessoa sobre o ocorrido e a pessoa diz que não se lembra do ocorrido. E então você fica tipo que nem o Bentinho de Dom Casmurro, com uma dúvida mortal que daria um livro. E então você repassa os fatos pra pessoa, pra ver se ela se lembra do que aconteceu e você repassa cada segundo daquele dia e a pessoa se lembra de flashes, nada que possa contrubuir para a sua busca pela verdade.
E, então, já que sentaram e conversaram e a pessoa diz que não se lembra disso, você diz: Ah, algo de sobrenatural deve ter acontecido então, né? Porque, sério, não acredito que você mentiria. E a pessoa diz: Então, eu não menti, nunca menti pra você, provavelmente aconteceu algo mesmo. E fim da discussão com um final bem feliz.
Só que, um belo dia, a pessoa decide acordar e lembrar da frase: "elas sempre saem e nunca chamam, mas se saímos e não chamamos, elas reclamam". E fala pra você que vai, de qualquer maneira, tirar isso a limpo. E você bate o pé e diz: mas não, você não pode, vão saber que fui eu que te contei. Mas a pessoa insiste que vai tirar a limpo e ela diz que vai sim porque isso não pode ficar assim, porque é um absurdo isso e você, já no auge do ódio e do desespero, solta a seguinte frase:
QUER TIRAR O QUE A LIMPO? ISSO FOI HÁ UM ANO. E VOCÊ QUE MENTIU, VOCÊ QUE TAVA ERRADA.
Uéum. Mentiu? Ops.
Quando em uma situação dessas, você solta uma frase dessas, a única resposta que você pode receber é: "Ah, então é isso que você pensa: que eu menti."
E então você sente uma dorzinha no seu coraçãozinho porque você acredita que a pessoa não mentiu, você acredita nela, só que algo te impulsiona a sempre lembrar disso como uma mentira, já que a pessoa não esclareceu 100% pra você isso. E, no meio de uma briga, o super-ego (creio eu que é o super-ego, mas pode ser o alter-ego, não tenho certeza) deixa de funcionar, então, as palavras vão saindo sem passar pela memória (pois esse assunto já tinha sido discutido e resolvido), sem passar pela moral e então você xinga a pessoa, sem passar pelos valores e então você parte pro preconceito e vai tudo tornando você na pessoa descontrolada da história. Tipo que nem em Dom Casmurro. A maioria das pessoas acham ele neurótico e desconfiado demais, mas isso é porque é ele quem fica em evidência o tempo inteiro, são os pensamentos dele que a gente tem acesso. Mas ninguém pára pra pensar na possibilidade de que Capitu é uma sem-vergonha, embora seja esse o foco da história, a traição (mentira), as pessoas tendem a esquecer o fato e prestar mais atenção nas consequencias do fato. O que é errado. (Continua.)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Goleiro Bruno: educando pra vida.

As pessoas querem destruir o sistema. Mas querem seus salários no dia correto. As pessoas querem destruir a cultura pop. Mas querem que todos fiquem longe de suas bandas/filmes indie-cults. As pessoas querem destruir o governo. Mas querem que a saúde e a educação sejam perfeitas. As pessoas querem que todos leiam livros de algum autor renomado, desde que não expressem qualquer opinião sobre. As pessoas querem que você, que não gosta das mesmas coisas que elas, saia da vida em sociedade, sente ao lado da Cláudia e assista como é "Viver a Vida". Porque é claro que a vida só tem sentido se você ouvir cantores revolucionários, votar em políticos revolucionários, ler autores revolucionários, porque o mundo precisa de uma revolução. Arram. Revolução entendida por eles como "um limpa na sociedade". É, tipo Hitler, saca? Só que, agora, não é porque você ama ele ou ela, se você ora ou reza ou se você é preto ou branco, agora é pela sua suposta inteligência. Porque, hoje em dia, qualquer coisa mede seu nível de inteligência, qualquer coisa que você faça, é usada para medir sua inteligência. Já viu aqueles testes de QI de internet? Não são testes de QI, são testes de daltonismo. Ou seja, se você é daltônico, é burro. Se você gosta do Fiuk, é burro. Se você vê televisão, é burro. Se você lê Veja, é burro. Se você não tem o mindinho, é burro. Se você ouve Restart, é burro. Se você ama, é burro. Se você casa, é burro. Se você anda de patins, é burro. Se você trabalha em escritório, é burro. Se você tem o novo Clio, é burr.. ops, não, isso é um comercial. Sabe aquele lance de que "ninguém é obrigado a apresentar provas contra si próprio"? Então, essas pessoas levam isso bem a sério, tipo: "Não diga que você gosta disso, larga de ser otário, você não é obrigado a assumir sua burrice, negue que você gosta disso, porque dae, ninguém vai saber que você é um completo otário" - se isso fosse verdade, se o fato de você não apresentar provas contra si próprio te isentasse de alguma coisa, o Goleiro Bruno já estaria solto. Tudo o que você faz ou pensa em fazer, sim, porque essas pessoas das quais estou falando, hoje em dia são oniscientes, é usado pra medir sua inteligência. E, mais, essa onisciência das pessoas vem do mesmo jeito que é medido sua inteligência. Porque, se você vê televisão, por exemplo, tem um ideal embutido nesse ato de VER TV. Logo, se você vê TV, é porque acredita e defende esse ideal, sendo assim, elas sabem o que você pensa. E mais, se você vê TV é porque é alienado, então, tudo o que a TV diz, você acata como verdade universal, o que é mais uma prova que elas sabem o que você pensa. E o que é mais engraçado, é que depois de criar todo esse drama "você-é-alienado-a-mídia-tem-que-morrer-confie-em-mim", eles acham que são capazes de acordar os alienados pra vida. Pessoas, Matrix provou que é impossível acordar os alienados, porque somos todos alienados. Uns são alienados pela Carta Capital, outros pela Veja, outros pela Capricho, são todas verdades vistas de ângulos diferentes. Quem precisa acordar são vocês, pessoas. Vocês perdem, sim, perdem a vida de vocês tentando convencer todos que só existe uma única verdade universal e que temos todos que nos unir contra o mal que é o sistema e essa fútil sociedade rodeada de culturas pops e gente mesquinha. Eu não quero acreditar na sua verdade, eu não quero acreditar que existe uma única verdade universal e acreditar que eu sou melhor por crer nisso - já tem católicos demais fazendo isso. A única coisa que eu quero fazer, é como disse o Calvin: "Oh, Divindade do entretenimento passivo, derramai sobre mim suas imagens conflitantes em velocidade tal que torne o raciocínio impossível" e ser feliz, sem ter que me preocupar se o fulano ao lado está buscando a felicidade da forma "certa" ou "errada". Afinal, uns escolhem a pílula vermelha e outros a azul; e essa escolha não é sinal de inteligência: é estilo de vida.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Controle x Pessoas

O vídeo do Maurício me fez pensar até nessa coisa de "medo de perder o controle" que a Bella tem, medo de perder o controle da situação. Todo mundo tem um pouco de medo disso, acho. Em qualquer sentido, emocional ou não. Quando você sabe que tem o controle, você fica mais relaxado, porque dificilmente vai acontecer algo que você não esperava que acontecesse. Mas, ter o controle da situação é confundido com ter o controle sob pessoas. Não acho que seja a mesma coisa. Quando você controla uma situação, você não chega a controlar a pessoa. Ela pode ainda fazer o que ela quiser, quando quiser e é por isso que temos medo. Se controlássemos as pessoas, não precisaríamos de ter medo de perder o controle.
Quando você perde o medo de perder o controle, talvez seja, no campo emocional, o exato momento em que você começa a gostar de verdade de alguém. Porque, se você não se interessa mais pelo comando da situação, é porque você já se sente dono e/ou parte disso (para não soar como possessividade). E, então, outro medo surge: o de perder a pessoa. Geralmente, se você perde a pessoa, é porque você abriu mão de ter o controle da situação, porque, nem sempre, os dois lados abrem mão disso. E, no fim da história, o louco, grudento e obsessivo é você. Porque quando você percebe que está perdendo a pessoa e já não tem mais o controle da situação, você pira. Você percebe que você abriu mão e a pessoa não. Então, você fica na cola, liga o dia inteiro, manda recado no orkut, cerca a pessoa de todas as formas que você pode, porque você acha que assim vai voltar a ter o controle da situação. Sim, você não quer a pessoa de volta, você quer o controle de volta (isso as pessoas normais, claro, não as super-carentes-do-signo-câncer).
Só que, depois de perder o controle pra alguém nessas situações, pouco importa se você o tiver ou não de volta. Porque se você perdeu, como eu disse, é porque a pessoa não abriu mão, se ela não abriu mão, você quer o controle só pra mostrar que é melhor? Não seria melhor sair da situação, porque, assim, não existiria mais controle?
Só voltando um pouco ali, é uma sacanagem isso de você sair como o tosco da história. Porque você fez algo muito difícil de se fazer, abriu mão do controle, confiou na pessoa e percebeu que no fim ela queria era oba-oba, que merda é essa? E é muito fato que você fica queimado na praça, porque você perde a pessoa, perde o controle e é claro que perderá o controle de si próprio numa situação dessas, ninguém é tão de ferro assim. Claro que tem "os foda-se", quando isso acontece, ele vai pro próximo, mas é porque esse também queria oba-oba. Amor não é tão simples assim, que você perde, é enganado e fala: Então tá, tchau. Não. Seria ótimo se a gente, numa hora dessas, percebesse que é melhor ter o controle de si próprio do que qualquer outro controle, mas é racional e emocionalmente impossível. Até o cérebro entra nessa de querer o controle de volta. Porque é isso que o cérebro faz: faz vingança pro coração.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Crepúsculo, lua nova, eclipse e companhia.. está na hora da feitiçaria!

Mandar um abração pro Maurício Saldanha por fazer o melhor vídeo da história falando sobre Crepúsculo.

Giraffas.

Giraffas acaba de evitar duas catástrofes na minha vida:
1) ter que mentir.
2) ter que sair com pessoas com quem eu não quero.
Se eu tivesse ficado pra assistir o twitcam da fêrdi e, assim, deixado pra ir depois no giraffas, eu teria que mentir, porque não sou suficientemente forte pra dizer: Heh, não quero sair com você, tchau. Não que eu não seja suficientemente forte neste caso, em específico, eu não sou at all. Eu não falo isso pras pessoas, não que eu me lembre, D: e, se eu falo, é brincadeira, porque eu não falaria na real. Tava ouvindo ontem o Grupo Logos, a música que chama "Situações", sou bem eu essa música (#elielfeelings):

"Situações nessa vida me fazem sentir
Que não sou forte a ponto de até desistir
Nesses terríveis momentos, os maus pensamentos me querem levar
A um extremo de vida que meu equilíbrio se deixa enganar [...]"


É bem isso. Mas assim, se eu chamasse alguém pra sair pra comer e a pessoa dissesse: "Já comi", eu saberia que a pessoa não quer sair comigo, porque tipo, a resposta de uma pessoa amigável, legal e que te ama seria: "Uai, eu já comi, mas eu vou assim mesmo pra passar um tempo com você, s2s2 coraçãozinho amo mt". É bom quando a pessoa entende o que eu quero dizer com "Já comi.", por exemplo, o que me deixa feliz e aliviada de não ter que explicar e dizer certas coisas que não têm necessidade de serem ditas. Você não precisa virar pra alguém e dizer: "Sai daqui, agora, não quero mais te ver, não quero que você fale comigo, nem que você me ligue, nem que nada. Some". 
Não tem necessidade de falar isso, nem para alívio próprio. Os bons notam e seguem a vida deles, sem que você tenha que dizer qualquer coisa. Porque, se tem uma coisa que a Igreja (bíblia) me ensinou, é que é melhor você pensar do que você dizer. Porque o diabo (mal) não é onisciente. Ele não sabe se você está com raiva, se você pensou isso ou aquilo, ele não sabe. Então, guardar esse tipo de comentário pra você, é a melhor coisa, mesmo que você seja atoa ateu. E isso é não é acumular energia negativa. Isso é saber controlar o que você pensa e não deixar que isso interfira no seu equilíbrio. É, Escola Dominical serviu pra alguma coisa, veja bem.

Mágica em agendar posts

Estou com o espírito de quem inventou o caixa eletrônico, mais ou menos, na verdade. Porque, o caixa eletrônico, como disse meu professor, nada mais é que uma forma que o banco arrumou de fazer você trabalhar pra ele. Você vai lá e resolve você mesmo seus problemas, fazendo com que o banco contrate menos e ganhe mais dinheiro :D
Pois então que eu decidi fazer o contrário, não sou O foda que vou colocar meus clientes para trabalharem pra mim. Eu sou a cliente e vou colocar O foda pra trabalhar pra mim: o blogger vai postar meus posts automaticamente. Eu seleciono o dia e a hora e ele posta. Portanto, ele deve postar alguma coisa hoje lá pelas 17h, que é o combinado. Se não postar é porque deu merda, mas acho que não vai dar não, ein. Dae, eu posso escrever as coisas quando vier a ideia e ele posta depois, se eu já tiver postado algo, heh. Isso é tão mágico, que.. *-*
A magia disso é tão infinita, que eu posso colocar coisas que aconteceram hoje, como se ela tivessem acontecido uma semana depois, percebe? Muda o contexto. Parecerá que eu estarei falando de uma coisa quando, na verdade, estou falando de outra coisa que aconteceu há uma semana. Não que eu precise fazer isso pra parecer que eu estou falando x quando, na verdade, estarei falando y, porque os clientes fazem por eles mesmos, mas, ainda assim, vai ser legal. :D

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Jabulani, Algodão-doce, Sono

A frase do mysteryguitarman: "things that i've learn today" não sai da minha cabeça, então, vamos usá-la. Things that I've learn today:
1) Fazer algodão-doce é uma arte muito difícil, sério. Voa algodão pra todos os lados e não gruda nada no palito. Fica cheio de algodão no braço, no cabelo, na roupa e nada na porcaria do palito. Dae, quando o açúcar da máquina acaba e você tem que colocar mais é O desastre do ano. Você não pode deixar cair açúcar no lugar errado, por se não VOA açúcar no seu olho, e no cabelo e na roupa e em todos e RAWR. Enfim, desastre.
2) Jabulani é de plástico. Sério, sério. Quando ela quica ela faz um barulho muito bizarro, igualzinho quando você taca uma bola de plástico no chão. Sem contar que ela é mega-power-dura e dói o dedo pra caramba quando é chutada, principalmente quando se está descalço. E se alguém chumba e a bola bate em você, arde por mil dias.
3) Não se faz mil coisas no mesmo dia, principalmente quando a última coisa do dia for a mais importante. Você tem que dormir o dia inteiro e fazer só a última coisa, ou, então, escolher 1 (uma) das várias coisas pra fazer, guardando energias, pernas, braços e cérebro para a última coisa.
4) Não se aponta o dedo na cara dos outros, no meio de várias pessoas, chamando-os de mentirosos. Principalmente quando eles não são mentirosos. E, depois de fazer isso, não falar com eles agindo como se nada tivesse acontecido - depois disso ou de qualquer outra coisa do tipo.
5) Guarde suas coisas em algum lugar seguro antes de a faxineira limpar, porque, com certeza, ela vai sumir os papéis que fariam você sumir de onde se encontra.

domingo, 4 de julho de 2010

Segredo

É muito complexo guardar segredo de alguém. Principalmente quando você tem que se encontrar com a pessoa e ela não faz nem idéia do que que aconteceu, é engraçado e tenso, ao mesmo tempo. Porque você não pode comentar sobre o ocorrido e você tem que se lembrar disso toda hora, porque, caso você fale sem querer, pode ser que arranje um problemão. E é engraçado porque a pessoa não sabe, e, provavelmente, esse assunto passa na cabeça dela como algo normal, sem complexidades ou observações. E o melhor, é que mesmo que seja um segredinho, algo super bobo, ainda assim é engraçado.
Mas, a verdade, é que a parte tensa supera a parte engraçada. Porque, se o assunto do segredo é algo rotineiro ou algo que, com certeza, sempre foi um assunto, é quase impossível de você ficar se lembrando que você não pode falar dele. Exemplo: o tema do segredo é guarda-roupa. E o segredo é que: você disse que ia comprá-lo com fulano, dae você desmarcou com fulano, disse pra ele que não ia mais comprar o guarda-roupa, e fez isso para poder ir comprar com ciclano.
Dae você está numa roda com fulano e ciclano e comenta: Nossa, o guarda-roupa da minha mãe é lindo! Inocente o seu comentário.
Dae fulano se recorda de algo e diz: Nossa, por falar em guarda-roupa, você já comprou o seu?
Você olha pra ciclano, ciclano olha pra você, você ri, disfarça, passa a mão no olho, ri, olha pra ciclano e você não sabe se mente: "Não comprei, acredita?"; se fala a verdade: "Pois é, eu desmarquei com você e fui comprar com o ciclano"; ou se fala uma meia-verdade (com omissão de fatos): "Ah, eu fui lá outro dia e comprei".
A melhor opção é você não fazer esse tipo de coisa. Mas...., como tem horas que não dá, você tem que fazer, a melhor opção é a "meia-verdade", porque se você mente e acontece algum acidente de percurso e fulano tem que ir pra sua casa, lugar onde está o guarda-roupa, óbvio, vai ser uma merda. Se você falar a verdade, fulano vai ficar tipo: "wtf que por que mas ein hã aff pqp vsf". Mas, se você omite a presença de ciclano, pronto! Nada ocorrerá.
Na verdade, dizem que essa é uma característica dos escorpiões: omitir fatos. Heh.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

30 de junho = tenso

Sabe quando tudo está programado pra tal data e você se prepara psicologicamente praquela data? Todos os seus pensamentos, aflições e ansiedade, você guarda pra quando o dia chegar. Pois é então que vagando pela internet, você descobre que o que era pra acontecer SEXTA vai acontecer HOJE você fica tipo say whaaaaaaaaaaat? Pronto, ficou atual meu intertexto. :B
Eu não gosto de marcar as coisas pra longa distância. Vai chegando na hora de acontecer e eu vou ficando tensa e ansiosa e aí eu invento uma coisa, sim, minto, pra poder fugir disso que já estava combinado. Agora, se acontece de supetão, tipo: "Amanda, estou aqui embaixo, se vira e vem aqui". Eu não tenho desculpa, não dá tempo de eu inventar algo, não dá, então, provavelmente, tudo vai ocorrer Ok. Eu não sei qual o distúrbio mental que eu possuo e que me impulsiona a desmarcar as coisas que são marcadas pra daqui dois dias, por exemplo. Geralmente quando vão combinar algo - hoje é dia 30 - e a pessoa fala: Nossa, que que você vai fazer semana que vem? Ixe, eu até poupo um "desmarcamento" e já falo: "Ixe, tenho muita coisa pra fazer semana que vem, vai dar não." É bem provável que eu tenha algo pra fazer um ou dois dias, mas não a semana inteira.
Por exemplo, quando a Luciana, uma amiga minha da terceira série, me encontrou, a gente combinou de se encontrar. Várias vezes eu não fui, ela não veio e eu desmarquei e bla. E nunca a gente se encontrou. Até que um dia, sem mais nem menos, ela estava lá embaixo: Oi, estou aqui. Pronto, a partir desse dia, ela vem aqui toda semana. Veja bem, você (#carolfeelings), as coisas comigo têm que ser na marra. Não vou ficar dando mil exemplos, mas tudo é na marra. Principalmente quando se trata de pessoas. Elas quase sempre aparecem, brotam na porta e eu fico tipo: omg cat :O  e tento agir como uma pessoa normal. Eu não acho que isso seja "correr atrás da amanda, porque ela é enjoada e a gente tem que ficar correndo atrás dela", mas eu também não sei o que é isso. Porque as pessoas elas não só vêm aqui. Elas ligam e falam tipo: "Estou aqui no shopping já, se vira pra chegar aqui". E então eu vou lá, porque, né? É isso.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Vam' lá. (Vai ser bem grande)

A gente tem que aprender a controlar o ciúme durante a argumentação. Não adianta querer provar o erro alheio, quando se está com ciúme e não com algum sentimento que realmente importa (The Good Wife mode on). Alguns conceitos devem ser revistos. Não se pode, simplesmente, escolher ser o foco da vida de alguém. Cada um escolhe no que quer focar. Cada um escolhe o que ser, quem amar, quem não. Cada um escolhe pelo o que sofrer e pelo o que lutar. As escolhas alheias devem passar muito longe da sua liberdade de expressão. Se você se incomoda com as escolhas alheias, se você acha que ao escolher isso/aquilo a pessoa está sendo egoísta, queremos todos 2 bons motivos pelos quais tal pessoa deveria pensar em você antes de fazer uma escolha. Porque, veja bem: focar, ser, amar, sofrer e lutar, são todos verbos que passam muito longe de uma terceira pessoa, tipo, você - o, então, egoísta-mor.
Vamos todos parar de distorcer as palavras uns dos outros. O fato de fulano dizer "nossa, adoro Damien Rice", não significa que ele odeie "The Killers", só porque ele não disse que gosta. Na hora, deu vontade de falar do Damien Rice. Quando der vontade de falar de The Killers, fulano falará. A menos que o The Killers surte e fique de ciuminho "hmmm, falou de Damien Rice e não falou de mim" e belém-belém, porque, nesse caso, o máximo que The Killers ganharia, seria uma indireta escrota no twitter. Tum-tum, TSSSSS.
Explicando: se fulano quer focar em Damien Rice, sofrer pelo Damien Rice, amar o Damien Rice, lutar pelo Damien Rice, você não tem nada a ver com isso. Se você acha ruim, se você acha que a pessoa tem é que focar em você e nos outros e no arco-íris do país dos pôneis onde nunca chove e tudo é belo, você tem que parar um pouco e pensar, ein: quais os dois bons motivos?
Já ouviu dizer que o Aidan, de Sex And The City, é um chato, porque nada com ele dá errado? Tudo com ele é 10 mil maravilhas e nunca tem um climax, um empecilho, algo que te impulsione a querer lutar por ele? Já ouviu dizer que você só dá valor nas coisas que você luta para conseguir? Já ouviu dizer que a Carrie, de Sex And The City, termina a temporada e o segundo filme com o Big e não com o Aidan? Que que você vai dizer agora? "Ai, que idiota, isso é uma série, não é vida real. Se toca."? Ou você irá dizer aquele longo: "Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, entendi o que você quis dizer."
Vamos lá, ó, de novo (esqueça o fato de que Carrie, Aidan e Big se trata de um triângulo mineiro amoroso): Só porque a Carrie ficou com o Big, no final, quer dizer que ela odeia o Aidan? Que ela não valoriza o Aidan? Que ela não reconhece que ele é bom, gentil e blablabla? Não. O fato de ela ficar com o Big, não significa nada além de que ela gosta do Big.
Voltamos ao velho caçador de encrenca chamado: "tirei minhas próprias conclusões e confiei nelas, mesmo que na introdução do pensamento nunca tenha citado nada sobre "ódio", eu conclui "ódio", porque, se ama um, odeia o outro; é lógico, repare."
As coisas não acontecem só por um único motivo. A Carrie não fica com o Big só porque ele dá trabalho, mas porque todo o trabalho que ele dá, ele recompensa, em alguma hora, de algum jeito. A Andy (Anne Hathaway), de O Diabo Veste Prada, não é recompensada pela Miranda, mesmo "trabalhando duro" como sua assistente. O que ela faz? Agrada a Miranda, faz tudo o que o diabo queria que ela fizesse. Ela muda ela mesma, para agradar e, então, é recompensada. A Carrie não muda nada. Ela continua a mesma neurótica de sempre, arrumando encrenca, enfiando defeito e procurando e caçando defeitos. Ela tem um final feliz com o Big. Andy tem a vida destruída e o final feliz vem quando ela decide "voltar a ser ela mesma".
Se você prefere ter uma vida boa, mesmo que isso destrua o seu final, escolha sua. Só não ache que todos são obrigados a cair no mesmo buraco que você.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Maldito seja o músculo pulsante.

Sabe quais são as pessoas que você mais vai lembrar pelo resto da sua vida? As que te fizeram sofrer. É claro que você vai lembrar das que sempre foram legais e generosas, mas você vai olhar pra foto, sorrir e pronto. Mas, quando você pegar uma foto de alguém que te magoou, você vai sentir, vai sofrer de novo, as memórias vão pular pra fora e estarão, literalmente, fora de controle. Por mais que você lute contra, por mais que você não queira lembrar, você lembra. E dói.
Eu acho que é porque a memória é guardada assim: Sofrimentos > coração. Alegria > cérebro.
Importante: a pessoa não te fez sofrer, tipo, te torturou, pisou em você, te ofendeu, não. Estou falando de outro tipo de sofrimento (?): quando a pessoa não liga no dia seguinte e você sofre por horas e horas esperando; quando a pessoa não responde seus recados, responde de todo mundo, menos o seu; quando a pessoa te ignora - às vezes, ela nem percebe que ignorou. Ou seja, quando a pessoa joga com você. Essa pessoa será pra sempre lembrada.
E, por mais que você tenha sofrido na mão dela, você se sente culpado por a ter perdido no tempo. Esse tipo de pessoa, é o tipo que você sempre tem medo de perder, porque ela nunca é inteiramente sua. E o fato de ela jogar com você, te deixa angustiado, porque você não sabe mais o que fazer; você já agradou de todos os modos, jeitos e maneiras possíveis e imagináveis, mas você ainda não a tem. E você não arrisca algo do tipo: "Ok, então foda-se". Você pode até pensar "Ok, então foda-se", mas, por dentro, você está gritando (Titanic mode on). Porque você nunca arriscaria perder alguém que você não possui completamente. Ninguém arriscaria. Dinheiro, carro, apartamento, tudo você arrisca. Menos esse alguém. Porque tudo que você possui acaba possuindo você, você acha que pode conseguir novamente. Mas algo que você nunca teve, você apenas acha que sabe como é ter, você sabe que nunca conseguiu e nunca conseguirá. E a certeza que fracassou e a certeza que fracassará é algo que persegue um ser humano. Pra sempre. Não importa o quanto você sofreu, a única coisa que passa pela sua cabeça é: fracassei.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

15 minutos.

As pessoas que não pensam em procriar all the time, pensam em conseguir o que querem. As pessoas seguem em frente, começam novas etapas da vida, envolvem outras pessoas em seu processo, tudo para conseguirem o que querem. Não estou dizendo que as pessoas usam as outras, quem o faz é outro tipo de pessoa.
Por exemplo, você cria um blog para espairecer. Você quer espairecer. Viu? Fez algo novo, para conseguir o que quer. E, então, suponhamos que várias pessoas começam a ler seu blog e você fica "famoso". Então, todo dias, as pessoas entram no seu blog, querendo coisas novas, e textos, e notícias e. Dae, você já espaireceu o suficiente, não precisa mais do blog, dae as pessoas ficam :O E AGORA?
Cheguei, aeeeee. As pessoas, do nada, começam a te idolatrar por algo que você faz por não ter o que fazer e, depois, ficam com ódio quando você pára de fazer, porque, então, ninguém vai preencher o vazio do tempo delas (ou sei lá -q). Tipo, você fala algo no twitter: "FIZ XIXI". Ninguém se importa, mas se você é o Luciano Huck e posta: "FIZ XIXI", todo mundo comenta sobre, acha um máximo você se abrir dessa maneira, sai na VEJA, vira Trending Topic, vira assunto no orkut e nas reuniões de domingo. Nem.
Que nem o Raul - o libriano mais imitado questionado de todos os tempos - disse: as pessoas parecem que precisam de um herói, de um exemplo, de algo. Qualquer coisa serve: barro, árvores que choram, ivansíveis, tijolo, um aleatório do youtube. Olha, gente, se você diz que gosta da pessoa porque ela "pensa que nem você", por que você não começa a falar o que você pensa? Por que você espera alguém aparecer, dizer exatamente o que você pensa, para você ir lá e dizer: "pô, cara, você pensa que nem eu."? Você não tem coragem de falar o que pensa? Você tem medo do Ivano mundo te processar? Então, desculpae, mas você não pensa como a pessoa, você não é como ela, ela não é alguém igual a você, ela é alguém que você deseja ser. Porque você precisa de alguém na sua frente, ela não - aparentemente. Claro que todo mundo se inspira em alguém, mas são os retardados que os seguem fielmente, cegamente e acha que a pessoa é alguém que te representa. Vei, você que tem que se representar, no que se diz no campo das ideias, e não um aleatório com um hobbie qualquer. Se tem alguém que pensa exatamente como você, tudo o que a pessoa diz você concorda, tipo, tudo, absolutamente tudo, você é um dos retardados. Se você acha que não é, se você acha que é porque essa pessoa é sua tampa da panela, metade da laranja, dois amantes, dois irmãos, Fábio Júnior te manda um beijo.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ariel

Caro Publicitário da Ariel,

Queria te informar que a gente não compara cabelo com roupa. Não, eu não lavaria meu cabelo com shampoo em pó, mas lavaria minha roupa com sabão em pó. Não existe uma relação lógica entre cabelo - roupa. Por exemplo, eu não lavaria meu cabelo com sal, mas eu uso na comida; não lavaria meu cabelo com kiboa, mas uso pra limpar o chão. Did you get it? Hã?
Sei lá, é a mesma coisa que dizer: Você cheira cocaína? Então pra que lavar suas roupas com pó? Hã?
E outra, por que não lavar com sabão em pó? Por que usar o sabão líquido? Vou usar o líquido porque eu não uso em pó no cabelo? Eu não coloco minha cabeça dentro de uma centrífuga pra lavar também não, devo jogar minha máquina de lavar fora? De onde que surgiu o assunto cabelo? Você já viu a propaganda do Vanish PODER ÉÉÉÉÉÉ SEEEEEEEEU? Qual foi a ideia: "Olha, seu detergente em pó é até bom, mas experimenta misturar com Vanish, vai ficar BEEEEEEEM melhor". Dae vem você com essa história de cabelo, ae. Nada a ver, eu ein.
Veja bem, você. No site do Ariel tem informações completamente úteis, como, por exemplo: "1 Litro rende mais que 1 Kg". Sem contar que líquido adere melhor à roupa, enquanto o pó tem que ser dissolvido para, então, penetrar na roupa. Dae, sei lá, faz um teste: pega duas blusas em uma você taca areia e na outra suco. Veja bem você: a areia vai bater na blusa e cair, não vai ficar lá. Já o suco vai permanecer na blusa. Pronto, teoria defendida, chefe feliz, publicitário rico. Agora tira esse gordo calvo e esse Carlos Daniel da minha televisão, por favor, que eu tenho belas propagandas do Uno pra assistir.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Oi.

You know, when people say like: "I feel something for you that is more/bigger than love". I think they don't really get what love is. They have to say that, cause they say "I do love you", when they don't. So, when they really love, they think: "this can't be love, I loved that other one, and it wasn't like this, this is something bigger". And then, they can't put on words what and how they feel right now, cause senseless reasons, they think they might love the other one. People have to learn: if what you feel now it is bigger than before, right now is love. Love is bigger than anything. Love is not how you feel at the moment. Love is not like "i'm sad", "i'm happy", "i'm sick", "i'm busy".. it is not a status. Love is not explosions, and lights, and colors, and fireworks and bang bang. Love is not action. Love is when you don't need anything. When you feel that what you get in your life it is enough, you are loving.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Necessidade de procriar incompreensível.

Por algum motivo eu lembrei de Nana, ontem. Então eu fui ler o manga de novo e lá tem a parte em que a Junko fala pra Hachi que ela não pode ver todos os meninos como um namorado em potencial, que ela pode ter amigos homens. Pois bem, "as goiana" não pensam assim. Elas têm um men-dar ou dick-dar que é só entrar um homem na atmosfera, que elas já sabem tudo dele e já partem pra cima. Pode reparar, "as goiana" não têm amigos, elas têm os ex-namorados, ex-ficantes e uma sub-espécie de homem que não é nada, só a agrada all the time. "As goiana" concordam com o Cris - professor socialista uso cavalera de sociologia - quando ele diz que a única razão de existir homens e mulheres é para a procriação, que tudo que fazemos/pensamos é porque queremos procriar. Olha, quem crê numa teoria dessas é, no mínimo, homofóbico. Porque se tudo que fazemos é pensando em procriar, você deve crer que os gays têm um distúrbio mental muito grave. #justsaying
Na crença d'as goiana', homem que é amigo de alguma dElas e nunca teve um relacionamento amoroso com ela, das duas uma: ou você é uma sub-espécie de homem enganado por elas ou você é gay. E o fato é que para "os goiano", sub-espécie de homem e gay são a mesma coisa, então: você é gay, generalizando, desse jeito. Enfim.
É muito incompreensível essa necessidade insaciável de procriação que essas meninas têm. É por isso que quando estão solteiras e chega o dia dos namorados, elas entram em depressão e choram e xingam muito no twitter e não saem de casa, porque parece que é quando o mundo aponta e diz:
"Querida Goiana,
Você não está cumprindo seu papel, você não merece ter útero, você não merece ter esse cabelo enrolado e essa franja alisada, você não merece essa calça da tesoura de ouro, nem esse sapato do ponto da moda, você não merece ter ido à pecuária, nem para a festa à fantasia, você não merece fazer medicina na pucgo, você não merece. Você é uma vergonha para o mundo."
Quando temos metas de vida e falhamos, seguimos em frente com as outras metas, sonhos e anseios. Elas não. Elas possuem uma meta de vida: procriar, elas precisam estar o tempo inteiro tentando, e tentando, e tentando, e brunando surfistando, e tentando.. Porque, pra elas, o fundamental não é cumprir a meta, porque a vida delas perderia o sentido, o fundamental é permanecer tentando.


Ah, vá.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Eliana e as drogas

Eu tava pensando naquela propaganda anti-droga, e tipo, os caras mandam você dar um Hi-five pras drogas. LOL? Se alguém te oferecer droga, é mais sábio você dizer que é.. sei lá, anaeróbico.

sábado, 12 de junho de 2010

Muito fácil

ps.: só pra ficar claro, eu nao estou falando da dani. LOL?

As pessoas têm uma facilidade em cancelar o combinado que me impressiona, sério. Eu não lembro, sério, de combinar algo e não ir porque eu "não estava afim" ou porque eu combinei, mas depois apareceram coisas melhores pra se fazer, então eu nem lembrei que tinha combinado. Mas as outras pessoas elas acham isso algo rotineiro de se fazer, capaz que fazem até involuntariamente, do tanto que já fizeram. Mas elas não se contentam só em ignorar o combinado. Porque elas não ligam e dizem: oie, não vai dar preu ir. Elas simplesmente ignoram. Pois dae que, passado do prazo combinado, por exemplo: "semana que vem", passou a semana toda e nada, depois desse prazo, as pessoas te procuram, tipo: uai, cadê você? a gente não tinha combinado? Mas, assim, a pessoa não ficou sentada esperando, como você. Ela agitou todos os dias da maldita semana, e você ficou esperando a pessoa e ela vem e pergunta: cadê você? Quando algo assim ocorre, eu penso em uma coisa: desculpa esfarrapada vem por ae. Pode ter certeza que a pessoa vai assassinar um parente, vai adoecer um amigo, vai quebrar a perna do cachorro, vai inventar o que for pra explicar o porquê da ausência, quando, na verdade, o porquê foi: tinha coisas melhores pra fazer e eu só vim perguntar "cadê você" não porque eu quero combinar novamente, mas sim porque quero saber que que você atualizou ae, que apareceu aqui pra mim e pega mal ser visto nos visitantes sem deixar recado, sacomé?
Então, é isso ae que passa na minha cabeça. Mas, na época em que vivi isso, eu aprendi uma lição bela: quando a pessoa se refere ao combinado, meio que jogando a culpa pra você, tipo:
Porra, a gente nem consertou a bicicleta, ela vai ficar quebrada pra sempre :/ 
A resposta mais bela e legal e conveniente é aquela que demonstra que você não entendeu o que a pessoa disse. O que ela disse com "ela vai ficar quebrada pra sempre", pode ser traduzido para: "vamos marcar de novo que essa porra não pode ficar quebrada pra sempre".
O que você entendeu: que a bicicleta, realmente, vai ficar quebrada pra sempre.
Sua resposta: ixe, que paia :/

Analise bem o jogo: a pessoa não vai te odiar, porque você meio que entrou na brincadeira de "adivinhe o que eu disse, mas que eu não escrevi", mas ela vai notar a sua falta de interesse em re-combinar. Porque, se você disser: ah, essa semana não dá pra mim (mentira, e a gente só mente quando se importa), todos saberão que é mentira e todos odeiam cu doce.

Esse é o poder presente em frases que podem ser lidas literalmente e não-literalmente: te dar o poder de escolher se quer que elas sejam literais ou não.

Kick-Ass

Kick-Ass é o filme mais estranho que eu já assisti na vida. É uma mistura de Kill Bill com, sei lá, 007. O filme começa de um jeito completamente real - real no sentido de que pode acontecer, não é algo impossível - e termina no irreal. Eu nunca achei que era possível chorar em uma cena de tiros e sangue por todos os lados, mas, acredite, é possível. Enfim, adorei o filme. Melhor filme que vi em 2010, até agora.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Copa do Mundo

Quero pessoas animadas que fazem churrascos em casa e convidam todo mundo pra assistir a Copa, como foi há 4 anos. Quero pessoas não fiquem reclamando no twitter por as pessoas estarem falando de Copa do Mundo. Ow, pelo amor do pelé, acho que você não entendeu a funcionalidade do twitter, é assim: ele é para falar do que está acontecendo no mundo, e adivinha o que está acontecendo? A COPA. Se você não quer saber da Copa, que fique sem entrar no twitter, então. Reclama de tudo, vei. Reclama se fala "Misturei Activia", reclama se fala "Justin Bieber", reclama se fala da "Copa", ahhhh vá.
Quero uma camisa do Brasil que seja aceitável, a que eu ganhei da revista Abril é feia. :(

#porummundosemindies

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ow,

pára de mimitar :(

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Youtube.

O bom de ver os vloggers brasileiros é poder entender TUDO que eles falam, para que eu possa discordar de alguns e, então, exercitar minha argumentação que anda parada - beijos pro Ricardito.
Tem 5 milhões de vloggers falando que quem ofende as pessoas que tem vloggers, são pessoas sem instrução e estão agindo muito mal. Olha, no mundo, a coisa funciona assim: você respeita a minha liberdade e eu respeitarei a sua. Se você diz que quem ouve Justin Bieber é retardado, todo mundo que ouve Justin Bieber tem o direito, preste bem atenção nesta palavra: DIREITO de te xingar de volta. Porque é assim que o mundo funciona: o primeiro que quebrar o voto de silêncio, é o que se fode. Porque as suas ações, justificam a ação do outro. Pelo jeito, você quer ofender e ser aplaudido por todos? Você quer que tipo: "quem não gosta, não assiste". Porra, se você não gosta de Justin Bieber, Cine, Cláudia Leitte, não ouça, uai.
Então, surge esse menino SlimClic e explica a diferença entre "Ofensa e Crítica". Pois bem. Se você critica o artista dizendo que o som não é legal, que você não gosta de sotaque baiano, que você acha que os caras não cantam bem, 90% das pessoas não vão te responder xingando, porque elas não se sentirão ofendidas e/ou ameaçadas. Agora, se você xinga o cara de boiola, fala que é impossível ouví-lo cantar por causa do corte de cabelo (?) e fala que eles são péssimos cantores por causa da roupa que vestem, você é um cara que faz parte das minorias citadas no post abaixo. Se a Hayley não é pior do que ninguém porque mostrou os peitos, quem usa calça laranja e tênis verde também não é pior que ninguém.
Enfim, o único tipo de vlog aceitável é o que fala de coisas que não dependem APENAS do gosto alheio, como o canal dos Vagazóides (é só um exemplo, existem outros vloggers).

terça-feira, 8 de junho de 2010

Olha eu aqui com preguiça.

Cansei dessa coisa de que as minorias TÊM que ser aceitas mais que tudo na sociedade. Olha, se vocês só quisessem ser aceitos, tudo bem. Mas vocês não querem ser só aceitos e/ou respeitados. Vocês querem aparecer, se sobressair, vocês querem que o mundo veja vocês como seres superiores. Vocês não podem interferir no que eu gosto. Eu não te acho superior. Superior pra mim é o Damien Rice. E vocês não podem me convencer do contrário. E não podem me convencer não porque você é o que é, é porque ninguém pode.
Ok, você diz que rosa é lindo. Eu digo que rosa é feio. Isso é preconceito? Então eu tenho que concordar com você? Então eu tenho que mudar todos os meus conceitos do que eu acho que é certo e/ou errado, feio ou bonito só porque você diz que eu estou errada?
Olha, desde que eu não tente te mudar, você não pode interferir nos meus conceitos de vida. Você não pode apontar e dizer que o que eu penso é fruto de uma tradição machista, ou de uma concepção religiosa, porque eu não posso apontar pra você e dizer que você é uma aberração da natureza ou fruto da existência do demônio. Eu não tenho em momento algum da minha vida que concordar com você. A única coisa que eu tenho que fazer - isso pelo bem da sociedade - é respeitar a sua opinião. Nada mais que isso. Só porque você vê algo que eu não vejo ou sente algo que eu não sinto, e apenas um número menor de pessoas pensam/sentem como você, significa que você seja melhor que eu.
Porque, sinceramente, a partir do momento que você pensa que só porque faz parte de uma minoria, você é melhor que os outros, além de fazer parte de uma minoria, você vai estar se auto-afirmando um idiota. As pessoas, todas elas, todos nós, everybody, têm que entender que ninguém é melhor que ninguém. Vocês abominam Hitler por causa do holocausto, mas se acham melhores que os outros. Ahm... concordar só com um lado da teoria não te faz melhor que ele.
E mais, a sociedade não te trata com indiferença ou com agressividade porque você é o que é, é porque é esse o mundo que vivemos: da indiferença e da agressividade. As pessoas que te odeiam porque você é o que é, é uma minoria. Assim como você. Então, por que você não pára de se fazer de vítima, por ser uma minoria, e pare de levar tudo pro lado pessoal? Só porque a pessoa não segurou a porta do elevador ou só porque a pessoa te assaltou, não quer dizer, necessariamente, que ela seja preconceituosa. Aliás, no mundo de informações rápidas, ninguém repara muito no outro não. Se você é excluído, hoje em dia, é porque você é ignorante e um pé no saco. Acorda!