domingo, 8 de agosto de 2010

Osama: caráter acima de tudo. Americanos: patriotas no matter what.

Osama Bin Laden, enfurecido com as interferências que o Bush fazia em seu país, decide atacar os 3 pontos mais importantes de um país: O poder financeiro (Torres Gêmeas), o poder militar (Pentágono) e o poder político (Capitólio). A intenção de Bin Laden era provar que os EUA não eram imunes a nada. (OHHH, sério, Osama?) Que ele podia causar qualquer estrago que quisesse nos EUA. Causando, assim, medo na população americana, que realmente percebeu que não era imune a nada, nem a ninguém. A reação dos EUA foi de fazer linha grossa com os estrangeiros, pessoas que não pertenciam ao país, porque, logicamente, um americano não explodiria seu próprio país. Foi então que os Estados Unidos começou a barrar vários estrangeiros e, até mesmo, limitou a liberdade dos próprios americanos em seu próprio país. Os EUA, em um momento de tristeza profunda após ver seu muro cair, começa a atacar o Afeganistão e o Iraque sem "motivos convincentes" e legalizam certos modos de tortura. O país virou um centro militar. Qualquer um que ousasse brincar com a segurança americana, virava pó. Na minha pobre concepção, Osama não conseguiu, completamente, provar para os EUA que eles não são imunes a tudo, porque ele não conseguiu atingir o capitólio, o Poder Político e, talvez, o mais importante. E não conseguiu, porque os próprios americanos que estavam no avião, tomaram o controle da situação e jogaram o avião em uma fazenda. Americanos dando uma lição de como é fazer parte de algo, mesmo que digam que seu país está errado, você luta por ele até o fim. Porque, a única pessoa capaz de mudar os EUA, são os americanos.
Se você não está feliz com as interferências que os EUA fazem no seu país, isso lhe dá o direito de ir lá e explodir o país deles? Porque, sério, se isso lhe dá direito, os EUA têm todo o direito existente no mundo pra explodir seu país, como eles fizeram/fazem. Você não pode ir e atacar os três principais pontos de um país, só porque você não está feliz com o modo que ele governa. Se o tipo de governo dele interfere no seu país é porque você deixou, porque, se você ameaçasse desde o começo da baderna, se você não tivesse um acordo com a família Bush, eles não interfeririam no seu país. E você não pode reclamar quando os EUA decide destruir o seu país. Por que que você foi explodir o país deles? Ele tava interferindo no seu, tava? Então porque você, sei lá, não interferiu de volta? Uma explosão não é uma interferência. Interferência é você dá uma mexidinha nos pauzinhos chamados "interesses". Explodir é mudar completamente os pauzinhos de lugar, e você não é americano pra decidir se o pauzinho deve ficar aqui ou ali. Assim como o Bush não é, sei lá, muçulmano (?) pra decidir a posição dos pauzinhos do seu país. Mas tem uma coisa que eu admiro em você, Osama Bin Laden: você fez a merda, mas você assumiu a merda. Com orgulho da merda, mas, pelo menos, assumiu. Agora, se você tivesse explodido o país alheio e tivesse ficado na caverna, comentando com seus comparsas barbudos como os EUA é um país de merda, no qual os próprios americanos explodem os EUA e estragam o país alheio, eu teria muita vergonha de você. Mas, não. Você foi homem o suficiente pra assumir a merda. E não é fácil fazer isso. Já viu o tanto que os donos dos cachorros sentem vergonha pra catar o cocô do seu próprio cachorro? Valeu ae, Bin Laden, deu uma aula de como é ter caráter pro mundo inteiro. Valeu ae, Americanos, deram uma aula de como é ser patriota pro mundo inteiro.
Intertextos e mais intertextos, obrigada, Raul.

3 comentários:

Anônimo disse...

Belo texto. Belo intertexto. Encaixa em uma hstória de amor.

yes disse...

Okay...? oO

Unknown disse...

Quais sao as chances de qualquer pais do mundo brincar de jogos de interesses e/ou inteferir nos US? :S Nao defendo o que o Osama fez, mas sua atitude foi uma reacao muito alem a simples intereferencias norte-americanas (vide Guerra do Afeganistao na epoca da Guerra Fria). Foi soh a gota d'agua para algo que jah estava se acumulando fazia decadas.