segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dois mundos, distintos são.

A vida leva a gente a isolar certas coisas que acontecem. Quando o marido briga com a mulher, ele esquece do resto do mundo inteiro e lembra só desse fato: briguei com minha mulher. E, dependendo do tipo de ser humano que ele/ela for e da gravidade da briga, eles viverão esse fato isolado por muito tempo. Quando você se coloca dentro da bolha junto com o problema, dificilmente você sairá dali. Quando você entra dentro dessa bolha, você esquece tudo o que você sente, tudo o que você pensa, tudo o que você já viveu e lembra só daquele problema, fazendo ele parecer bem maior e mais importante do que realmente é. E, então, você acha que é o pior problema que você já teve na sua vida, porque você coloca ele em foco demais. E é nessa coisa de focar, que você vê todos os defeitinhos existentes na pessoa, no problema, na relação, na vida a dois.
E não é só quando briga. Tem gente que começa a namorar e, automaticamente, entra dentro dessa bolha. Quando você pára para ver de pertinho demais, tudo vai parecer um grande erro, um grande problema, um grande defeito, um grande drama. Acho que a gente tem que aprender a não entrar dentro de bolha nenhuma, a não se isolar, a não separar nada da vida que a gente tem ou criar várias outras vidas, outros núcleos diferentes para cada situação/pessoa. Temos que tentar manter tudo em conjunto e tentar harmonizar tudo junto. Se não for possível harmonizar alguma coisa, se estiver algo atrapalhando a convivência com uma ou mais pessoas, não crie um mundo diferente praquilo, porque ninguém pode estar em dois lugares ao mesmo tempo. E a falta (saudade) é inevitável. Ninguém vai te entender se você dizer: "Ah, tive que me ausentar para resolver um problema". Ah, achei que eu fazia parte da sua vida.

sábado, 28 de agosto de 2010

Personalidade Psicológica Capitalista

Adoro pessoas ocupadas demais, que nunca têm tempo pra fazer porcaria nenhuma, e te mandam mensagem todo fim de semana falando dos planos que têm e como eles não te incluem de forma nenhuma. Não acho que as mensagens sejam propositais, mas, né? Por favor. Se você não tem tempo semanalmente, e os planos do FINDI não me incluem, não precisa me avisar o que você vai fazer, muito menos com quem. Deixa eu achar que você vai ficar em casa estudando que eu vou ser uma pessoa muito mais saudável e feliz. Aliás, sempre que não me incluir, não me fale. Porque eu vou passar horas divagando no "por que diabos seus planos não me incluem?" e, te falar, as conclusões serão catastróficas. E, quando você falar comigo de novo, eu provavelmente vou te gongar e te ignorar. E você não vai saber porque e ainda vai pensar: "pfff, eu te avisei que eu ia sair, e a minha liberdade?". Liberdade? Colega, vai lá, corta o pinto, almoça na antártida, some por 4 meses, faz a revolução francesa, ressuscita o Fidel, faz a revolução cubana, faz tudo que você quiser com a sua liberdade, mas liberdade não é poder estar sozinho lá com eles, é fazer o que você quiser. Você pode fazer o que que você quiser: ir no bar, ir no cinema, ir pro parque, ir pra casa de alguém, se drogar, embebedar-se, beber vômito, menage a troi, nada etc. E você pode fazer tudo isso e coisas bem piores e nunca avisar e isso não vai ser o problema. O problema está na sua professora que esqueceu de te ensinar que existe mais além de "eu" e "eles". Quando você parar de ver o "tu" como uma ameaça ao seu "estilo de vida", você avisa ae, burguês. Nem todo "tu" quer pegar o que você tem, dividir para todos igualmente e limitar suas ações. Tu queres apenar participar. Democracia, sabe como é?

Psicologia Reversa?

Eu parei pra pensar em tudo o que eu faço e que, supostamente, não tem motivo. Eu acho que eu descobri o motivo: psicologia reversa. Às vezes, quando me deixam de lado ou eu me sinto deixada de lado, eu tento não acreditar em momento algum que o problema sou eu. Então eu tento pensar que, talvez, a pessoa precisava de espaço. Às vezes ela está com um algum problema e decidiu dar um tempo pra pensar sozinha. Mas no fundo, eu tenho sempre certeza que o problema SOU eu. Acho que todo mundo pensa assim. Se a pessoa se afasta de você, logo a pessoa acha que o problema é você. Porque a pessoa não se afasta de todos, ela se afasta DE VOCÊ. E, então, a pessoa volta. E você fica meio perdido, porque você não faz ideia do que estava acontecendo, você não sabe qual que é a da pessoa, então você vai levando. E, então, a pessoa some de novo. E volta de novo. E some. E volta. Some. Volta. Até chegar um momento que você pensa: putaquepariu, pára com essa porra de janelinha de aviso: "fulano saiu fulano entrou fulano saiu fulano entrou" na minha vida. E, aí, numa dessas reaparições, você desiste e começa a ignorar a pessoa. Olha meu raciocínio: Você está com raiva porque a pessoa some e então você mesmo decide sumir com a pessoa. Tipo no msn: entrou, saiu, entrou, saiu, entrou, saiu.. dae você coloca o status OCUPADO e não aparece mais nenhum aviso de que fulano entrou/saiu. É como se fosse psicologia reversa: você faz o que a pessoa fez, querendo mostrar pra ela que é ISSO que você não gostou, que é isso que você não quer: que ela suma - idiotice, claro. Ou seja, você pega uma arma e aponta no rumo do seu coração, porque, com certeza, você vai sofrer ao ignorar e tudo o que você quer é que a pessoa venha até você e diga: "É de festim. Vai ficar tudo bem, eu não vou sumir". Só que não. Quando você ignora a pessoa, ela se sente ofendida e ridicularizada e magoada (com razão, óbvio) e puxa o gatilho pra você. E você pensa: porra, só porque estou "OCUPADO", não quer dizer que você não possa abrir a janela e falar alguma coisa, o msn ainda funciona do mesmo jeito. Eu não estou offline e não te bloqueei, você consegue ver que eu estou OCUPADO. (deu pra entender que essa parte do msn é uma metáfora, né? por favor.) Eu não desisti totalmente e estou fora da sua vida e nem estou te empurrando pra fora da minha vida completamente. Eu só estou tentando te mostrar como você não deve fazer. E eu faço esperando desesperadamente ouvir: "Garota, você é ridícula. Você sabia que ignorar é uma coisa completamente idiota? Você não vai crescer nunca não?" Mas eu percebi que não. As pessoas envolvidas não falam isso pra você. Elas deixam você ser a ridícula que apontas armas pro próprio coração. Porque é tão óbvio que a pessoa NÃO VAI perceber que, ao ignorar, você pode até estar apontando uma arma pro coração dela, mas você está apontando pro seu também. Só que, na arma apontada para a pessoa, só VOCÊ sabe que é de festim. E a gente não ameaça um ser humano. Porque: ou ele vai correr de você ou ele vai te matar. Aprendi isso.

Rodrigo Feoli diz: "Você não sabe o quanto dói em mim, mas eu te enganei mais uma vez / Só você, só você não vê / Que isso é só falta de você / Só você não vê o blefe, só você não vê que é de festim.."

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

I Gotta A Feeling

Eu tenho um problema com essa música do Black Eyed Peas, porque sempre que começa a tocar, uma depressão imensa me consome. Essa música representa tudo que existe no mundo de bom, mas que acabou ou vai acabar. Essa música só toca em momentos de término de alguma coisa boa. Dae, quando ela toca, aleatoriamente, na rádio, dá uma sensação ruim. Parece que tem alguma coisa acabando no momento e eu não sei direito o que é - porque, de fato, nada está acabando, claro - e eu fico meio perdida, querendo proteger algo do término, sei lá. É estranha essa música. Não gosto de ouvir não. E é muito intensa essa magia em torno dela, porque ela foi feita exatamente pra isso. Acho que até os acordes foram escolhidos especialmente para te darem uma sensação de perda. E é incrível como é só começar o toquinho do começo: ta ta ta ta TA TA ta ta TATATATATATA que uma agústia já vem. E não é por causa da letra. É só o toquizinho da música e o "uuuh uuuuuhh" da Fergie. Aposto como foi o John Mayer quem escreveu os acordes. Ele que tem essa mania maquiavélica de escrever os acordes já pensando na reação que eles terão nas pessoas. Por exemplo, Damien Rice é triste, mas não quer dizer que o ambiente vai ficar triste se tocar Damien Rice, ou que você vai ficar triste IMEDIATAMENTE na hora que começar a ouvir. Não. Mas, I Gotta A Feeling é certo. Ela representa a chamada pro fim de alguma coisa. Igual a música do plantão da globo representa a chamada para uma tragédia. Idêntico o sentimento. Sem contar que, todo vídeo que tem essa música, parece que as pessoas do vídeo morreram ou não se gostam mais.  Acredito até que, se alguém matar alguém em vídeo e tiver tocando essa música, a gente pode até sentir a dor do atirador, porque a música seria a falta que a vítima fará pra o assassino, portanto, ele está matando por obrigação, ou seja, tem algo errado nesse assassinato. Toda uma ideologia por trás dessa música. Pra mim, claro.

sábado, 21 de agosto de 2010

Watcha doin'?

Vamos supor que você é casado e tanto você quanto a pessoa amam um vaso de flores. Dae vocês têm um desentendimento e a pessoa decide se afastar para pensar se estar junto era uma boa idéia e ela leva o vaso embora. E você pensa, bom, tá né, eu tenho certeza que o vaso é importante pra pessoa também então ela vai cuidar dele nesse tempo em que ela permanecer longe. E, então, ela quebra o vaso. E, então, você quebra junto com o vaso, porque você gostava muito do vaso, o vaso era muito importante pra você e a pessoa quebrou. E, então, a pessoa pede desculpa por ter quebrado o vaso e diz que não foi por querer e que quer sua ajuda para colá-lo. E você diz: Olha, você deveria ter tentado não quebrar o vaso, você sabia que ele era importante e, mesmo assim, você não tomou o devido cuidado e quebrou. E a pessoa diz: Sim, mas eu não desejei que isso acontecesse, eu gostava muito dele, ele foi muito importante pra mim durante alguns meses, o fato de ele ter quebrado apenas aconteceu. E você diz: Sim, mas um vaso não quebra do nada, existe uma razão para ele ter quebrado e o motivo disso é problema seu, não meu, então, você tem que consertá-lo sozinho, porque eu estou muito ocupada tentando me consertar.
É egoísmo? Até que ponto? Eu amo o vaso? Sim. Mas eu me amo até mais, com certeza. Eu não posso ir quebrada consertar o vaso. Sabe aquelas dicas que dão no avião: "Coloque primeiro sua máscara, para, então, ajudar os outros a colocá-la"? Então. E, também, porque eu não sei se quando ele estiver consertado, eu estarei consertada. É que nem o House disse: "I have bad news: love can't save you." E, de fato, não pode. Só eu posso me salvar, só eu posso me consertar. E porque eu deveria ajudar a consertar o vaso? Se o vaso era tão importante assim pra pessoa, ele não deveria estar bem guardado/vigiado? Um vaso não quebra do nada. Ele tem que cair pra quebrar. E alguma coisa tem que causar a queda. Um vaso não cai sem um motivo. E é esse motivo que deixa as coisas estranhas. O que a pessoa estava fazendo que ela não prestou atenção que o vaso podia quebrar?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pretending not to care

As pessoas são, em geral, mais felizes quando as pessoas que estão em volta delas negam a existência de um problema. Você tem certeza que tem um problema, que tem algo errado, mas você deve fingir que você não percebeu que existe algo de errado, porque as pessoas estão cansadas de "drama". Uai, então PÁRA DE ESCREVER O ROTEIRO DESSA PORRA, que dae você não vai ter nenhum drama. Porque você que escreve sua vida ae, você é o autor, você não faz o drama, você escreve. Quem vai dramatizar é a gente que vive com você. Então, escreve DIREITO ESSA MERDA e não reclama. ¬¬ No fundo, veja bem, as pessoas preferem quando você finge que não se importa, quando você não dá atenção demais as coisas que acontecem, quando você simplesmente segue sua vida, sem parar pra consertar qualquer coisa que seja. Só siga em frente sem olhar pra trás se não você vai virar uma estátua de sal. Por que isso? Se você se preocupa com algo que tá errado, você é dramático? Eu não estou chorando, me descabelando, implorando ajoelhada, rastejando (beijos Chris Brown) pra que se resolva o problema. Isso é ser dramático. E tem mais, quando o problema é, por exemplo, pichação no muro. Essas pessoas preferem ir lá e pintar o muro. Mas quem garante que não vão pichar de novo? Pronto, já te chamam de dramático por pensar em uma possibilidade completamente pertinente. Se você não quer que pichem o muro, se você vai pintar o muro toda vez que picharem, tira essa merda desse muro e coloca uma grade. Se você vai tentar consertar um erro com uma solução superficial e passageira, é porque você não quer consertar o erro, você quer passar a impressão de que está consertado para que as pessoas não percebam que tem algo errado e não façam drama por causa desse erro. E, a partir do momento que você não quer consertar o erro, é porque você não se importa que esteja errado. E não tem problema você não se importar, desde que você diga em alto e bom som: Eu não me importo com esse problema, não quero resolver, não quero entender, não quero nada que esteja direta ou indiretamente relacionado com esse problema. Porque, dae sim, se as pessoas continuarem a falar disso, será drama.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Hitler e a salvação da Alemanha,

O problema não é o que você fez, mas qual a sua intenção ao fazê-lo. É como chamar alguém de preto: depende de como você disse, para que possa ser racismo ou não. Você pode fazer coisas boas, com intenções ruins - o mais feito, atualmente. Você pode fazer coisas terríveis, com boas intenções, mas as pessoas vão dizer que de boas intenções o inferno tá cheio. O que você precisa fazer é disfarçar suas intenções ruins e você vai ser, provavelmente, aplaudido. Raramente as pessoas fazem boas ações, com boas intenções. Porque, hoje em dia, tudo que a gente faz tem que ter um retorno, e não é ruim querer esse retorno, óbvio. O ruim é você enganar os outros com filantropia, quando, na verdade, o que você quer é desviar o dinheiro doado para sua conta na Suíça. Era bom na época que o retorno necessário era "Obrigada", "Deus te abençoe", "Que Deus lhe pague". Época que todo mundo era espiritualista. Hoje em dia somos todos uns Hitlers Arianos: manipuladores com boas ações. Antes, a preocupação era se seria possível conseguir ajuda. Hoje, é o que você quer em troca dessa ajuda. Que, aliás, nem pode mais ser chamado de ajuda. Está mais para uma "prestação de serviço". No fim do mês, alguém vai ter que pagar.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Complexo.

Estava eu assistindo um filme (não lembro o nome) que é assim: o cara se apaixona pela melhor amiga dele. Então, todos sabem: ele não faz nada e nem fala nada pra ela, com medo de estragar a amizade e perdê-la pra sempre. Só que o amor que ele sentia por ela era tão grande e imenso que ele não sabia se conseguiria resistir, se ele conseguiria continuar vendo a amiga sem fazer nada. O tempo foi passando e, cada vez que ele estava na presença dela, doía muito, porque ele tinha o que ele queria só que em porções reduzidas, ou seja, não saciava completamente os desejos dele. E então o que ele decide fazer? O que todo ser humano faz nessas situações: decide se afastar dela. Ele pára de falar com ela completamente e segue a vida dele, sem ela.
Eu preciso mencionar o quão idiota é isso? Então você tem medo de estragar a amizade, portanto, não fala o que você realmente sente, mas você não tem medo de estragar quando se afasta da pessoa? Então, amor machuca as pessoas, enquanto ignorar e ser indiferente, não? Se você fizesse alguma coisa, seria egoísmo. Você se afastar é mais egoísmo ainda. Porque ela podia não gostar de você da forma como você gostaria, mas ela gostava de você, muito. E, então, sem dar nenhuma explicação você some? E acha que essa foi a melhor solução? Eu não sei, sinceramente, se isso chega a ser orgulho, sabe? Medo de que ela gongasse os sentimentos dele e ele se sentir humilhado. Mas se não for orgulho, o que é então? Já que, de qualquer jeito, a amizade iria destruir, já que ele se afastou dela completamente, porque ele não destruiu logo sanando a dúvida dele?
É melhor viver com a dúvida e com o fim da amizade, do que ter certeza sobre algo e o fim da amizade? Às vezes, a amizade nem terminaria. Às vezes, ela também gostava dele. Às vezes, quando ele falasse, ela passaria a ver as coisas de outro jeito e sentisse esse amor por ele também. Às vezes, ela falaria que ela não sente esse tipo de sentimento por ele. Às vezes, ela iria odiá-o. Veja quantas dúvidas surgiram quando ele simplesmente sumiu. E não serão só as dúvidas que vão perseguí-lo pro resto da vida, mas também o fato de ele ter destruído a amizade, sem ter certeza de que ela seria destruída se ele fizesse algo. E, veja bem: o pior que poderia acontecer é ela começar a odiá-lo e a amizade acabar. Com ele indo embora, ela começou a odiá-lo e a amizade acabou. Quais foram os pontos positivos dessa escolha que ele fez? Nenhum. Eu não consigo ver nenhum ponto que seja positivo o suficiente para que possa justificar o fato de ele não ter contado pra ela. E isso me deixa puta da vida com ele. Ele o cara do filme, claro. Nada a ver com a vida real, ein.

domingo, 15 de agosto de 2010

Texto óbvio: canibalismo não é mal visto pela sociedade

Eu fico pensando o que a Demi Lovato quis dizer com "Don't surrender, surrender, surrender / Please remember, remember december" e, se eu juntar essa música com uma do Kris Allen "You know what you want but how long can you wait?", para adequar ao meu contexto, então a frase dela fica foda e começa a fazer sentido. Então, ahm, você tenta por 1 mês, no caso, dezembro, não dá certo, dae você tipo desiste? Se você sabe o que você quer, o que é tão difícil hoje em dia, você não pode esperar mais que um mês não?
    Na verdade, o que pega não é o que você quer, mas quão muito você quer isso. Hoje em dia, os adolescentes desistem das coisas que eles querem por acharem que estão "perdendo tempo" e, então, eles vão e acham outra coisa para perder tempo. Ninguém parece acreditar em Nietzsche quando ele diz que "A felicidade é um caminho e não um destino". Porque, hoje em dia, as relações sociais só são realmente boas quando elas trazem os resultados que a gente quer, em pouco espaço de tempo. Pois, assim, podemos partir para a próxima relação, e a próxima e a próxima. Ou seja, você conhece alguém, convive com ela por alguns meses, dae percebe que você quer algo da pessoa, então você tenta ter esse algo, falha, vai pra próxima pessoa.
    O descaso em criar uma relação duradoura com alguém está completamente ligado ao fato de que a gente não tem mais aquela necessidade de preencher o vazio, aceitamos o fato de que somos vazios e apenas nos preocupamos em preencher desejos momentâneos. Desejos esses que não são necessidades, são caprichos, por isso, quando não conseguimos, a gente substitui esse desejo por outro e segue a vida. Então, pegando a música que descreve bem toda essa situação é a do Adam Lambert, Whataya Want From Me.
"Hey, slowly down, whataya want from me?
Yeah, I'm afraid, whataya want from me?"
As relações de amor atualmente são que nem pizza. Você tá com muita vontade de comer pizza. Então você pede a pizza. Até a pizza chegar, você faz coisas retardadas para que o tempo passe logo e a pizza chegue: vê filme, lava a louça, brinca com o cachorro. Quando a pizza chega, você come tão rápido e com tanta vontade que você se enche rapidamente e enjoa da merda da pizza. Então você vai pro sofá ver tv. (By: Alice Soares)
MIniatures Tiger "coming for your heart like a cannibal" (slowly down). E, então, pessoas que cansaram dessa rápida e objetiva relação social: "quero isso, me dá. não? ok, tchau." Elas se sentem meio fora, como o Adam Lambert (a Pink, no caso). Ela se assusta com a voracidade que a pessoa vem pra cima. Já pergunta: o que você quer de mim? A pessoa fala. Provavelmente, a Pink já se recorda de outras situações parecidas e sente receio em entregar (o que quer que seja). E, então, para não afugentar a freguesia, ela pede desculpa e fala que o problema está com ela. "It's me. I'm a freak. But thanks for loving me. Cause you're doing perfectly." E implora: "Just don't give up, i'm working it out, please don't give in, I won't let you down". Claro que isso na minha interpretação da letra, baseando na minha vida. Não que eu esteja sentindo um vazio, pelo contrário, acho que eu estou bem preenchida de relações que eu pretendo manter. Só que, de vez em quando, a gente até diminui o espaço das outras pessoas para que uma nova pessoa entre e é gongado. Então, ficamos com cara de tacho enquanto a canibal vai procurar outro coração ou drogas. E, qualquer espaço vazio que seja, principalmente esses que são especialmente abertos para alguém, quando não é preenchido, parece que o vazio aberto consome o lado preenchido e fica tudo vazio. É foda, viu. É foda.

sábado, 14 de agosto de 2010

Casamento gay... na Igreja.

Você é gay? Quer casar? Por que diabos tem que ser na igreja? Faz uma igreja pra você e casa lá. Agora pedir para um padre da Igreja Católica fazer seu casamento já é demais, viu. Igreja é uma ideologia. Existem coisas que são aprováveis e coisas que são inadmissíveis. As suas opções de vida não são suficientes para mudar uma ideologia, são suficientes para criar uma ideologia. Então, para fazer parte de algo, vocês devem criar algo e fazer parte daquilo lá. Assim como todos os grupos fazem. Vegetarianos, Protestantes, Católicos, Góticos, Ateus, Comunistas, Capitalistas... Alguns grupos podem se misturar sem causar danos na ideologia do outro. Um capitalista pode ser ateu, mas um capitalista não pode ser comunista, são ideologias opostas, a ideologia de um condena a ideologia do outro. Então por que entrar numa Igreja que não aprova o homossexualismo e querer casar ali? Ou querer assistir um culto ali e processar o pastor se ele falar que o homossexualismo é errado? Vai processar Deus por formação de quadrilha e incitação ao ódio? Por que querer fazer parte de uma ideologia que te condena? É completamente aceitável, sério, completamente necessário querer fazer parte da sociedade, ter os mesmos direitos que todos os cidadãos têm. Mas por que querer ser parte de algo que te condena? Por que um Comunista vai querer fazer parte do grupinho do Capitalismo? Cada um tem que defender a sua ideologia, veja bem, defender. Não é porque existe uma lei falando que se o pastor condenar o homossexualismo ele deve ser preso, que as pessoas que não concordam vão passar a concordar. Veja bem as cotas das universidades, 99% do pessoal é contra. Ou seja, não estão defendendo uma idéia, estão querendo enfiá-la guela abaixo. É tipo assim: A igreja é contra o aborto. Dae legalizam o aborto. Só que, se você é membro de igreja, você é obrigado a abortar. Isso é a mesma coisa de vocês quererem casar na Igreja. O casamento é aprovado, se você for Vegetariano, Ateu, Comunista, Capitalista e outras coisas, você não tem nada a ver com isso; mas se você é de igreja você é obrigado a mudar sua ideologia e absorver certos pontos da ideologia do homossexualismo. É como se todo vegetariano tivesse que virar vegan. Todo rockeiro tivesse que ser um Beatles. Ou como se todo Dunga tivesse que ouvir a Globo. Uma escola só para meninas não vai te aceitar, se você for um menino. Isso é exclusão social? Formação feminina de quadrilha? Incitação ao ódio pelo sexo oposto? É uma ideologia, não uma organização estudantil contra os homens.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pena de Morte

O Enem é a prova de que o Brasil não pode ter pena de morte, sério. A prova é toda feita, monitorada, guardada, vigiada, segurada, rawr, pelo Governo e escoltada pelo exército e adivinha? Conseguem roubar a prova. Conseguem hackear o site. Conseguem todas as informações sobre a prova. Tá Ok que descobrem a fraude também, mas eu é que não vou votar a favor de pena de morte sabendo que corro o risco de meu nome, misteriosamente, aparecer na lista do corredor da morte. O país é uma bagunça. Não está e não sei se um dia chegará a estar pronto para aprovar a Pena de Morte. Do jeito que é, quando você estiver lá, andando no corredor na morte, você vai ter liberdade condicional. Você sai e continua andando amanhã, por que não? No Enem é legal você pagar alguém pra fazer a prova por você, algo que eu tenho CERTEZA que acontece. Por que não pagar alguém pra morrer no seu lugar, né? Pagar é foda, né? Pra que você vai querer o dinheiro se vai morrer. Você pode obrigar alguém a morrer no seu lugar. Veja só. Não, gente. O Brasil não pode ter Pena de Morte porque não está nesse nível de amadurecimento. E mais, se legalizar a Pena de Morte é hipocrisia não legalizar o aborto, ou seja, por incapacidade e por ideologia, o Brasil nunca vai legalizar a Pena de Morte.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Palpite sobre situações íntimas e.. alheias.

Sempre tem um povo que fica te observando para fazer, sei lá, uma análise psicológica da sua personalidade. Dae, quando acontece algo, a pessoa traz lá os papéis de anos de observação e fala: você fez isso porque, olha aqui, no dia 2 de abril de 1997 você matou uma formiga, esse é um sinal claro de agressividade e manipulação. Oi? Uma coisa é você ouvir uma versão e fazer sua análise. Outra coisa é não ouvir versão nenhuma e já ter uma análise e uma receita prontas pro problema. É muito bizarro analisar fatos da vida alheia, sem fazer parte de nenhum deles, e, a partir disso, formular conclusões sobre um fato recente. Não acha não?
Cada caso é um caso. A coisa meio que caminha pro lado do preconceito. É como pegar uma ficha criminal de um bandido e ver lá que ele roubou inúmeras vezes. Ok, ele foi preso e ficou na cadeia pelo tempo determinado pela justiça. O bandido sai da prisão e então passando pela porta de uma loja é preso, acusado de ter roubado a loja. E não se discute. A ficha criminal dele já o condena eternamente. Como se ele fosse eternamente culpado pelas coisas que fez no passado e tivesse que ser pra sempre condenado por isso. E então o prendem sem nem questionar o que ele fazia lá ou falar com outras testemunhas. Isso não soa extremamente errado não?
Já é errado uma pessoa estar dentro da situação e não enxergar o que que está acontecendo, imagina uma pessoa de fora querendo dar palpite sobre uma coisa que ela não viveu/presenciou, apenas pelo fato de ela ter uma análise suspeita de um dos envolvidos? As pessoas meio que confundem as coisas. Você pode dar palpite sobre uma coisa, perfeitamente. É completamente aceitável que você demonstre sua opinião sobre determinada situação. Outra coisa completamente diferente é você achar que sabe do que se trata, dar sua opinião e, ao ser informado que não se trata disso, você não dar ouvidos e dizer que os outros não aceitam opinião. Claro que eu não vou aceitar essa sua opinião sua, não é disso que se trata o problema. Você quer dar sua opinião sobre tomate, em um texto que é sobre caqui. E todo mundo destesta quando as pessoas fazem isso com elas. Tipo que nem o Sylvester Stallone: um cara completamente fora da situação, do contexto, alheio a todos os motivos pelos quais o Brasil se encontra na situação atual, faz comentários negativos sobre algo que ele não conheceu completamente, que ele sequer fez parte. É o que eu disse. Todo mundo fez o quê? Xingou o Stallone, assim como xingaram o Datena. Mas ninguém parou pra questionar a atitude de "falar sobre algo do qual você não faz parte, algo que não pede, em momento algum, opinião de alguém de fora". Isso não se faz. Mas não interessa o que ele disse, interessa que ele disse e que tá errado e que ele tem que morrer. Existe o direito de expressão. Mas existe o direito de inexpressão, também. Você não precisa se sentir na obrigação de dar uma opinião sobre tudo que acontece, muito menos quando é sobre a vida alheia. Você tem o direito de falar e não o dever. Mas, por outro lado, bem que poderia ser dever de inexpressão. Porque se for pra ficar dando esses palpitezinhos ala Sônia Abrão, o mundo agradece o seu silêncio.

domingo, 8 de agosto de 2010

Osama: caráter acima de tudo. Americanos: patriotas no matter what.

Osama Bin Laden, enfurecido com as interferências que o Bush fazia em seu país, decide atacar os 3 pontos mais importantes de um país: O poder financeiro (Torres Gêmeas), o poder militar (Pentágono) e o poder político (Capitólio). A intenção de Bin Laden era provar que os EUA não eram imunes a nada. (OHHH, sério, Osama?) Que ele podia causar qualquer estrago que quisesse nos EUA. Causando, assim, medo na população americana, que realmente percebeu que não era imune a nada, nem a ninguém. A reação dos EUA foi de fazer linha grossa com os estrangeiros, pessoas que não pertenciam ao país, porque, logicamente, um americano não explodiria seu próprio país. Foi então que os Estados Unidos começou a barrar vários estrangeiros e, até mesmo, limitou a liberdade dos próprios americanos em seu próprio país. Os EUA, em um momento de tristeza profunda após ver seu muro cair, começa a atacar o Afeganistão e o Iraque sem "motivos convincentes" e legalizam certos modos de tortura. O país virou um centro militar. Qualquer um que ousasse brincar com a segurança americana, virava pó. Na minha pobre concepção, Osama não conseguiu, completamente, provar para os EUA que eles não são imunes a tudo, porque ele não conseguiu atingir o capitólio, o Poder Político e, talvez, o mais importante. E não conseguiu, porque os próprios americanos que estavam no avião, tomaram o controle da situação e jogaram o avião em uma fazenda. Americanos dando uma lição de como é fazer parte de algo, mesmo que digam que seu país está errado, você luta por ele até o fim. Porque, a única pessoa capaz de mudar os EUA, são os americanos.
Se você não está feliz com as interferências que os EUA fazem no seu país, isso lhe dá o direito de ir lá e explodir o país deles? Porque, sério, se isso lhe dá direito, os EUA têm todo o direito existente no mundo pra explodir seu país, como eles fizeram/fazem. Você não pode ir e atacar os três principais pontos de um país, só porque você não está feliz com o modo que ele governa. Se o tipo de governo dele interfere no seu país é porque você deixou, porque, se você ameaçasse desde o começo da baderna, se você não tivesse um acordo com a família Bush, eles não interfeririam no seu país. E você não pode reclamar quando os EUA decide destruir o seu país. Por que que você foi explodir o país deles? Ele tava interferindo no seu, tava? Então porque você, sei lá, não interferiu de volta? Uma explosão não é uma interferência. Interferência é você dá uma mexidinha nos pauzinhos chamados "interesses". Explodir é mudar completamente os pauzinhos de lugar, e você não é americano pra decidir se o pauzinho deve ficar aqui ou ali. Assim como o Bush não é, sei lá, muçulmano (?) pra decidir a posição dos pauzinhos do seu país. Mas tem uma coisa que eu admiro em você, Osama Bin Laden: você fez a merda, mas você assumiu a merda. Com orgulho da merda, mas, pelo menos, assumiu. Agora, se você tivesse explodido o país alheio e tivesse ficado na caverna, comentando com seus comparsas barbudos como os EUA é um país de merda, no qual os próprios americanos explodem os EUA e estragam o país alheio, eu teria muita vergonha de você. Mas, não. Você foi homem o suficiente pra assumir a merda. E não é fácil fazer isso. Já viu o tanto que os donos dos cachorros sentem vergonha pra catar o cocô do seu próprio cachorro? Valeu ae, Bin Laden, deu uma aula de como é ter caráter pro mundo inteiro. Valeu ae, Americanos, deram uma aula de como é ser patriota pro mundo inteiro.
Intertextos e mais intertextos, obrigada, Raul.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Datena e suas declarações sobre os ateus.

Resumindo: o Datena disse que os criminosos são todos ateus.
Pode-se imaginar a repercursão que isso deu, claro. Mas, o que é engraçado nessa história, é que as pessoas não quiseram falar tipo: "Essa declaração não é verdadeira. Nós podemos ser pessoas boas, mesmo sem ter Deus.." e levar a discussão para esse lado da argumentação. Mas não!
As pessoas (veja bem, não os ateus, as pessoas, no geral) tendem a focar em quem disse o que, quando, nesse caso, o que importa é o que foi dito. Portanto, a grande maioria das pessoas fizeram vídeos xingando o Datena, falando como ele é idiota e preconceituoso, e dando exemplos de cristãos que cometeram crimes.. tornando-as em outro Datena.
Não são cristãos ou ateus que cometem crimes, são seres humanos. Se os atos da pessoa e sua ideologia se contradizem, problema da pessoa, ela que resolva com a consciência dela depois. Existem pessoas que matam por ideologia? Claro, mas não é o caso. As pessoas estão matando por doença, vício, fome. Não por acreditar ou desacreditar. Só que, quando confrontadas, quando aparece um Datena e fala: "você matou porque não tem Deus" as pessoas surtam e tentam denigrir a imagem do Datena, sendo assim, o que ele disser, não fará o menor sentido, pois não terá credibilidade. Mas não é, claramente, a coisa certa a se fazer. Porque se ele disser que "quem mata é ateu" e isso o tornar uma pessoa desprezível e digna de todo o ódio existente, o fato de você dizer "esse seu Deus não existe" te torna uma pessoa desprezível e digna de todo o ódio existente, igualmente. Temos sempre que estar preparados para encarar preconceito e pessoas com opiniões adversas no mundo. Foi um comentário preconceituoso? Definitivamente. Mas não quer dizer que ele seja a pior pessoa que exista no mundo. Vi um vídeo que o cara dizia que, ao afirmar que ateus são criminosos, o Datena estaria ignorando a história da humanidade (Cruzadas, padres pedófilos etc). Pois, ao tachá-lo de maior imbecil do mundo, estamos ignorando a história da humanidade, também. Aliás, até uns dias atrás, o maior imbecil era o Dunga. O ódio foi só transferido de pessoa. No Brasil, as pessoas têm essa mania de odiar quem fez e não o que fez. Por isso que as pessoas continuam a cometer os mesmos crimes, porque não existe uma condenação ao ato e sim ao autor. Então a gente odeia e condena quem fez, mas não lembra de discutir e julgar o feito claramente. É isso.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

Liars.

Existem dois tipos muito comuns de pessoas: vou chamá-los de "liars" e "believers". Essas pessoas elas são de utilidade pública. Afinal, é óbvio que todos odiamos quando conhecemos as pessoas há tantos anos e, depois, nos decepcionamos por qualquer motivo que seja. Os liars e os believers não nos deixam perder tempo, quando alguém vira para você já te acusando, tipo:
- Fulaninho me contou que você falou mal de mim, como é que é essa história, minha filha?
Deleted.
- Então quer dizer que você está de saco cheio de mim?
Deleted.
- Por que você falou aquilo pros outros?
Deleted.
Isso, óbvio, quando os believers são pessoas já conhecidas. Tipo, extremamente conhecidas. Tipo, muito muito muito conhecidas. Tipo aquelas para as quais você já falou: Eu gosto muito de você. Então, quando o liar conta algo para a pessoa e ela nem pensa em questionar antes, tipo, chegar em você e perguntar:
Olha, não sei, mas o Liar me contou isso e isso e isso.. o que eu devo fazer com essa informação?
É uma pessoa que merece um deleted. E nada do que disserem vai me convencer do contrário. Porque, tem certos believers que mesmo que a credibilidade do liar seja completamente baixa, mesmo que todos saibam que ele é um liar, mesmo que ele já tenha mentido outras vezes, os believers continuam a acreditar. Quando um liar fala mal de alguém para você e ele está sempre falando mal dessa pessoa e sempre querendo que você acredite nele, cada vez mais com "fatos convincentes" de que tal pessoa realmente não presta, duvide dele. Quando você gosta muito de alguém e falam que esse alguém está falando mal de você, cheque antes. Mesmo que a pessoa te mande uma suposta conversa de msn, cheque antes. Quando você começa a acreditar em qualquer coisa que aparece, é porque o seu orgulho está maior do que o sentimento seu pela pessoa, você não quer ser "humilhado". Claro que o mesmo acontece quando você deleta uma pessoa por ela ter acreditado em uma mentira, você se sentiu humilhado. Ambos foram vítimas da situação. O believer é a vítima número 1, portanto, é ela quem decide se haverá ou não outra vítima. Por isso, considero eu a vítima 1 mais culpada que a vítima 2. E não dê desculpinhas, tipo: "Mas você não tem uma imagem muito boa na praça, por isso duvidei". O liar tem uma imagem TERRÍVEL na praça e você acreditou nele. "Mas eu não tenho sentimentos por ele". Então você tem mesmo essa estranha mania de acreditar em pessoas que você nem sequer se importa? Esse tipo de mentira existe apenas para isto: fazer com que você coloque os sentimentos do outro por você em dúvida. Mas não é você quem decide se o outro gosta ou não de você, então, você não pode simplesmente acreditar no que dizem sobre alguém que você goste. Você não pode. Quando uma terceira pessoa mostra fatos convincentes, tipo uma atitude de alguém que você goste, questione. Os liars têm mania de atiçar e esconder o isqueiro, então, você só vê a pessoa pegando fogo, como se ela própria tivesse se colocado em chamas. Então, se você não perceber o fogo sozinho - afinal, nenhum fogo começa com chamas (atitudes) muito exageradas, começa com faíscas - se alguém te mostrar o fogo, pode ter certeza que o incêndio foi criminoso.