Sabe quando você parece estar vivendo no meio de gente que você não faz a mínima idéia de quem seja? O que não é estranho, mas se torna quando você conhece há um tempinho e sabe que não são assim. Aí, ao invés de afastar dessas pessoas, você tenta "conhecê-las" novamente. O que te deixa completamente decepcionado com o que as pessoas se tornam e o que elas são capazes de fazer. Tudo bem que no mundo ninguém é santo, mas. Você diz pra pessoa "nossa, você mudou" e a pessoa diz: "não mudei nada", o que te deixa encucado:
- Nossa, você é assim? *bjãotchautchau*
E como uma mentira dita mil vezes torna-se verdade, você passa a acreditar nisso e acha que a culpa de tudo é sua. E tenta trazer tudo de volta. Heráclito disse que não se pode entrar no mesmo rio duas vezes. Ou seja, nada nunca será como antes. Será pior ou melhor, mas nunca como antes. E você não vê motivo pra ser pior. Nem aquele "atrito" - eufemismo -, tornaria "isso" pior. Você se torna a culpa. Você não é o motivo, nem o erro, muito menos a salvação: Você é a culpa. Como o orgulho é maior que qualquer outra virtude humana, ao invés de simplesmente dizer o que está acontecendo, você se torna o "Amir" e começa a fazer coisas ruins, pra ver se as pessoas têm alguma reação - negativa, que seja. A parte da "romã" no "Caçador de Pipas", descreve perfeitamente o que sinto agora. Você taca, taca, taca, taca, taca romã e não recebe nenhuma punição. As pessoas continuam, por tempo integral e indeterminado, fiéis. E você pensa: como ser fiel sempre é ruim, quando o que você mais quer é que a pessoa grite com você, xingue, bata, faça qualquer coisa que possa te punir, que possa te deixar "quites" com ela.
E depois de tanta auto-punição e luta interna, ao invés das pessoas baterem na sua cara, elas fazem o grande favor de espalhar pra meio mundo tudo o que você fez, como você é uma péssima pessoa, e todas aquelas coisas que não vêm ao caso dizer. O que te deixa meio "q". E sabe qual a melhor coisa a se fazer?
Se souber me diga.
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