quinta-feira, 20 de março de 2008

André Petry

Tema: Pesquisas com células-tronco embrionárias.
Escrever uma carta de leitor para André Petry, que condena a Igreja por proibir a pesquisa.

Goiânia, 14 de março de 2007

Caro André Petry,

Li seu artigo publicado na "Revista Veja", e gostaria de comentar sobre sua opinião a respeito do uso de célucas-tronco embrionárias em pesquisa. Interessante sua opinião, e concordo plenamente.
O indivíduo que está lutando pela "eutanásia", está em situação parecida a dos embriões congelados em clínicas: ficam inativos por bastante tempo, até morrem, ou, "acabar o prazo de validade". A diferença é que, os indivíduos que lutam pela eutanásia, têm parentes que passam dias e noites a seu lado em um hospital, esperando por um.. milagre. Enquanto os embriões, seus genitores não ficam fazendo "bilu bilu" neles, nem os esperando, algum dia, voltar para casa. Que Deus cuide deles, certo?
Um ser humano só é realmente considerado e tratado assim neste país, quando é para meter o dedo na urna. Fora isso, é apenas um ser com cérebro desenvolvido, que ser para bastante coisa, e um polegar opositor. "Destruição de embriões é inconstitucional", já dizia Cláudio Fonteles no artigo escrito por você, André. "Destruir" embriões fere o artigo número 5 da Constituição Federal, que garante, se me permite o discurso direto: "aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à igualdade, à liberdade e à propriedade". Cômico.
Igualdade! Você acha, Senhor Petry, que quem tem alguma doença/deficiência, até então incurável, tem direito à igualdade como prevê a Lei? Que elas transitam alegres de um lado para o outro da cidade, com toda essa "igualdade e liberdade" que lhes é direito? Creio que não. No mais, Cláudio Fonteles podia dispôr-se a carregá-los.
Sou a favor da liberdade e igualdade previstas na Lei aos indivíduos, seu, portanto, assim, a favor das pesquisas em célucas-tronco embrionárias. Creio queos embriões não se importarão em fazer parte da cura de milhões de pessoas. E creio também que seus genitores não se importarão em ter a oportunidade de ver seus filhos nascidos, andares pela primeira vez aos 21 anos, "a troco" da vida - vida? -, de "suspostos" irmãos de seu filho.

Que Deus te abençoe,

Um comentário:

Ly* disse...

[i]
AH, AGORA, EU ENTENDI! HAHAHAHAHA