terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Hm.

Sabe quando você tá conversando com um desconhecido e vocês arrumam um assunto - qualquer que seja - e tudo fica menos esquisito enquanto esse assunto durar? Dae quando, de repente, o assunto acaba, tudo volta a ser estranho de novo? Tipo quando você entra no elevador com um estranho: você tenta tão desesperadamente ser simpático e se livrar da situação desconfortável, que você conversa com um entusiasmo nunca antes visto. Eu comecei a pensar nisso, só que em relações de longa duração. Às vezes a gente começa a conversar com alguém com um entusiasmo sem explicação - em tese -, mas, por algum motivo - heartbroken, probably -, a coisa fica estranha novamente. Como se a pessoa fosse um estranho qualquer que você se esbarrou no elevador. Mas a pessoa não é estranha, você conhece e bem. Será possível que nós podemos querer, desesperadamente, nos livrarmos de uma situação desconfortável, mas, também querer, desesperadamente, que se crie uma situação desconfortável, como forma de auto-proteção?