terça-feira, 26 de outubro de 2010

Barraqueira.

Queria entender essa necessidade que as pessoas têm de "tirar as coisas a limpo", sério, pra que? Por que que elas querem fazer uma rodinha e apontar o dedo na cara dos outros e dizer: fala agora o que você disse, tá todo mundo te ouvindo? Pra que? Quem é que precisa? Que diferença vai fazer? Por que esse drama de chamar todo mundo e ficar apontando o dedo na cara dos outros? Se a pessoa falou isso pra você e você sabe que é mentira, então pronto, vai dormir.. Agora, se você acha legal fazer rodinha em lugar público pra descobrir porque diabos alguém disse que fulaninho é falso, e você tem um bando de bobo da corte aplaudindo tal atitude, sei não, ein. Tá na hora de olhar no espelho, bater na cara e dizer: Wake up. The Matrix has you. Follow the white rabbit e ir procurar coisas mais interessantes pra você fazer do que ir pra uma praça de alimentação de um shopping qualquer, pra discutir coisas estúpidas, com pessoas mais idiotas do que o ato de inventar boato sobre elas. Sério: get a life.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Restart.

Odeio esse homens que falam "Aff, eu gostaria de Restart se fosse cantado por homens e não por um bando de bicha colorida da voz fina". Se a roupa e a opção sexual são o que te impede de ouvir Restart, você é um imbecil. Eu não consigo, de forma alguma, entender porque a roupa deles, o cabelo deles ou a vida privada deles têm que entrar como quesito para saber se eu vou ouvir ou não. Se eu fosse olhar pela aparência, eu não ouviria um monte de coisa, como The Magic Numbers ou Kiss, por exemplo. Acho o cúmulo da tosquice eterna aquelas roupas do Kiss, cabelo, maquiagem, bla e acho o povo do Magic Numbers feio pra dedéu. Marcelo D2 usa maconha descaradamente, então quer dizer que ele é um péssimo músico?
Se você é gay, hétero, burro, imbecil, aleijado, careca, cego, surdo.. se você tocar Dó, ele vai continuar sendo Dó, não interessa se você está pelado ou vestido. Dó vai ser sempre Dó. Ré vai ser sempre Ré. Mi sempre Mi e por ae vai. Agora, se você tocar Dó e cantar Ré, aí sim você é um péssimo músico. Mesmo se suas letras forem fracas, você não é péssimo por isso. Você pode ser um péssimo compositor, mas não um péssimo músico. Música tem a ver, basicamente, como você toca/canta, com seu timbre, talento, dom; e não com o que você está vestindo ou quem você tá comendo no momento. Mas no Brasil é literalmente: você é o quem você come.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Desculpa esfarrapada

Acho engraçado como a minha mãe me liga TODO SANTO DIA de manhã pra me acordar, pra falar preu ir caminhar com ela, preu ir num sei onde com ela, preu ir pra casa dela. faz 10 anos que eu to falando que eu quero ir em tal lugar e ela também quer ir lá, e hoje ela VAI e não me ligou, porque ficou COM MEDO DE ME ACORDAR. TÁ BOM, CLÁUDIA, SENTA LÁ.

sábado, 2 de outubro de 2010

Persons Unknow (Série)

Tava assistindo Persons Unknow e aprendi umas lições de vida importantes:
1. Não importa quantas oportunidades você dê para as pessoas falarem a verdade ou falarem algo que elas escondem, elas não vão falar. Mesmo que elas te amem - ou mesmo que seja exatamente isso que elas escondem -, elas não vão te contar, a menos que você dê anticongelantes de etilenglicol e só dê o antídoto - etanol - quando falarem a verdade.
2. Quando você cai de pára-quedas em uma situação, você não sabe o que está acontecendo ou o que aconteceu, não faz idéia de nada, nunca tente sair da situação. Você vai ser torturado por armas de dor invisíveis e vai estar, cada vez mais, preso na situação - o que inclui "enlouquecer". "The way out is the way through".
3. Não faça nada do que a pessoa que te colocou na situação mandar você fazer, porque, certamente, a pessoa estará brincando de "Jogos Mortais Psicológicos" com você. Se a pessoa mandar você ir embora, não vá. Se a pessoa mandar você nunca mais ligar, ligue. Se a pessoa mandar você matar o Joe, não mate.
4. É.., a quarta lição derruba parte da segunda: você não cai de pára-quedas em nenhuma situação. De alguma forma, você a causou. E essa situação vem como forma de punição pelo o que você fez. Acredita-se que punição é uma forma de manter sua memória ativa. Da próxima vez que você for fazer algo parecido, você vai pelo menos pensar antes. Ou seja, as pessoas acreditam que, ao te punir, elas estão fazendo um bem pra você e para a sociedade, de um modo geral. E ah!, não encare isso como algo pessoal, as pessoas fazem isso com todos e todos fazem isso, não é como se você tivesse tacado chiclete na cruz or something.
5. Se você não seguir as lições anteriores e tentar sair da situação mesmo assim, você vai cair em uma outra situação, ainda pior.

O mais engraçado é que eu não precisaria ter assistido o seriado pra aprender isso. A vida me ensinou. ;)