quinta-feira, 29 de julho de 2010

Nah.

É engraçado quando as pessoas exigem certam coisas, como mensagem, por exemplo. Você vive sua vida bela e mandando mensagem pra pessoa. E você manda tipo, umas 3 vezes no mês, pra não ficar parecendo chiclete demais ou sufocar a pessoa. Só que, nessas míseras 3 vezes que você mantém contato, nenhuma vez você recebe uma resposta. No começo, até você recebia uma única vez, uma resposta tipo: Hahaha ;). Mas, com o passar do tempo, nem Hahaha ;) mais. E é claro que chega um momento que você pensa: Bom, devo estar incomodando, né? E então você pára de mandar, porque, né? Se é pra conversar sozinho, não precisa gastar crédito. E, então, depois de décadas sem mandar, a pessoa comenta com você que faz séculos que não recebe mensagem mais, que a vida dela é uma merda por causa disso (?) rsrs, que ela não tem friends 4eva :'-( e etc.
Veja bem, você, se você quer só receber mensagem, contrate aqueles serviços que ficam mandando mensagem sobre a vida dos famosos: "Priscila Fantim passeia com seu cachorro", "Cleo Pires diz usar desodorante importado" e "Cauã Reymond briga com Paulo Vilhena por causa de onda", porque, querer que alguém te mande uma mensagem só para seu celular vibrar e você ter a sensação de: "sou demais, meu cel vibra com frequencia" ou é esse serviço ou é vibrador. Escolhe ae, então.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Perdendo o foco do problema [parte 2]

Pois então. Quando as consequencias do problema são mostradas, as pessoas esquecem completamente do problema e de tudo o que ele significa pra sociedade e foca apenas nas consequencias. Por exemplo, outro dia, após esperar longas e intermináveis horas para ser atendido em um hospital, um travesti revoltado ao ver idosos deitados no chão, crianças sem atendimento e ele próprio sem atendimento, se revolta, enfia uma seringa nele mesmo e sai distribuindo AIDS para as enfermeiras do local. Todo mundo, óbvio, vai focar no fato de ele ter passado AIDS pros outros, isso é anti-humano, todos sabemos. Mas a gente esquece de analisar o que causou isso. O que causou a paranóia em Bentinho. A gente apenas julga ou dá atenção as pessoas vítimas do fato. Sem querer resolver o problema. Isso é dádiva do governo: fazer você esquecer a causa e focar apenas nas consequencias. E, então, você vai estar, constantemente, tratando das consequencias de algo que nunca será solucionado. Você vai sempre estar ocupado demais cuidando de crianças com fome, de enfermeiras aidéticas, da situação mental do marido traído, mas nunca do problema.
"Nossa, acho que estou sendo traído"
"Ixe, mano, conheço um cara que enlouqueceu por causa disso. Vê se não enlouquece, flw?"
A resposta não deveria ser: senta com ela e conversa. Se sim para traído, termina.
ONGs nunca irão resolver nenhum problema. E é óbvio que elas não existem para resolver algum problema, elas cuidam das consequencias do problema. Só que elas esquecem de dizer isso. E, então, metade da população acha que ONG não serve pra nada, porque sempre continua tendo gente doente, criança com fome e etc. Quando o problema não tem solução, como o de saber se sua amiga mentiu ou não pra você naquele caso citado, é você quem tem que escolher se acredita ou não e fazer o máximo para não soltar frases desnecessárias durante uma briga. No caso de Bentinho, não é fazer como ele e criar mais possibilidades sobre um único fato e sofrer em cima disso e fazer divagações sobre isso e escrever um livro sobre isso. É simplesmente perguntar pra pessoa: Você me traiu? A partir daí, é escolha sua acreditar ou não, assim como no caso com a amiga. Agora, já no caso do travesti, temos que tomar cuidado ao julgar. Em tese, a mídia existe pra te mostrar o problema e, para PROVAR que é um problema, ela te mostra as consequencias dele. Só que, hoje em dia, não importa o problema, porque é clichê e todos ignoram os clichês, clichê não vende. Então, eles não mostram mais o problema, mostram apenas as consequências, ou seja, sua televisão é bombardeada por um bando de atrocidades e coisas sub-humanas permitindo que venha apenas um pensamento na sua cabeça: o mundo tá perdido. Mas o mundo não está perdido, existem motivos para tudo o que acontece. Cada motivo gera uma consequencia a altura. Você imagina, então, os super-problemas que devem existir nesse mundo afora, pro mundo chegar onde chegou. Então, dá próxima vez que você ler: "Travesti revoltado pega seringa e passa AIDS para enfermeiras", não crie você mesmo o problema, tipo: Ah, é esse bando de viado que dão o cu e que só usa drogas. A imprensa não mente, ela omite. Se fosse um desses "viados drogados", estaria escrito : "travesti drogado..", mas está escrito "revoltado". Então, ao ler uma notícia assim, por favor, pare e pensa: Qual a causa? E reflita. Não precisa dar uma de super-herói, mas se focarmos no problema, como focamos nas consequencias, talvez achemos uma solução.

Quando o que você "acha" vem à tona

Situação: Sua amiga 1 vai pra sua casa. Ela te liga e diz que não vai poder ir, porque a mãe dela viajou e ela não poderá sair de casa, já que a irmã dela não quer, sob hipótese alguma, sair de casa. Pois é então, que outra amiga liga e diz: Ei, venha aqui pra casa, as meninas estão vindo também! E, então, você vai. Ao chegar na casa da Amiga 2, alguém comenta: Eu chamei a amiga 1, mas ela não vai vir porque vai ao cinema com a amiga 3, elas sempre saem e nunca chamam, mas quando a gente sai e não chama, elas reclamam. E é então que o mundo pára de rodar.
1) Não possos sair de casa. 2) Fui ao cinema, beijos. QUE?
Na sua cabeça, você não acredita, realmente, que exista uma mentira, porque você conhece bem a pessoa, você sabe que ela não mentiria. Só que os fatos são tão fortes que, para algo derrubá-los, teria que ser algo meio sobrenatural de acontecer, mas que pode ter acontecido.
Então, depois de um longo tempo, você senta pra conversar com a pessoa sobre o ocorrido e a pessoa diz que não se lembra do ocorrido. E então você fica tipo que nem o Bentinho de Dom Casmurro, com uma dúvida mortal que daria um livro. E então você repassa os fatos pra pessoa, pra ver se ela se lembra do que aconteceu e você repassa cada segundo daquele dia e a pessoa se lembra de flashes, nada que possa contrubuir para a sua busca pela verdade.
E, então, já que sentaram e conversaram e a pessoa diz que não se lembra disso, você diz: Ah, algo de sobrenatural deve ter acontecido então, né? Porque, sério, não acredito que você mentiria. E a pessoa diz: Então, eu não menti, nunca menti pra você, provavelmente aconteceu algo mesmo. E fim da discussão com um final bem feliz.
Só que, um belo dia, a pessoa decide acordar e lembrar da frase: "elas sempre saem e nunca chamam, mas se saímos e não chamamos, elas reclamam". E fala pra você que vai, de qualquer maneira, tirar isso a limpo. E você bate o pé e diz: mas não, você não pode, vão saber que fui eu que te contei. Mas a pessoa insiste que vai tirar a limpo e ela diz que vai sim porque isso não pode ficar assim, porque é um absurdo isso e você, já no auge do ódio e do desespero, solta a seguinte frase:
QUER TIRAR O QUE A LIMPO? ISSO FOI HÁ UM ANO. E VOCÊ QUE MENTIU, VOCÊ QUE TAVA ERRADA.
Uéum. Mentiu? Ops.
Quando em uma situação dessas, você solta uma frase dessas, a única resposta que você pode receber é: "Ah, então é isso que você pensa: que eu menti."
E então você sente uma dorzinha no seu coraçãozinho porque você acredita que a pessoa não mentiu, você acredita nela, só que algo te impulsiona a sempre lembrar disso como uma mentira, já que a pessoa não esclareceu 100% pra você isso. E, no meio de uma briga, o super-ego (creio eu que é o super-ego, mas pode ser o alter-ego, não tenho certeza) deixa de funcionar, então, as palavras vão saindo sem passar pela memória (pois esse assunto já tinha sido discutido e resolvido), sem passar pela moral e então você xinga a pessoa, sem passar pelos valores e então você parte pro preconceito e vai tudo tornando você na pessoa descontrolada da história. Tipo que nem em Dom Casmurro. A maioria das pessoas acham ele neurótico e desconfiado demais, mas isso é porque é ele quem fica em evidência o tempo inteiro, são os pensamentos dele que a gente tem acesso. Mas ninguém pára pra pensar na possibilidade de que Capitu é uma sem-vergonha, embora seja esse o foco da história, a traição (mentira), as pessoas tendem a esquecer o fato e prestar mais atenção nas consequencias do fato. O que é errado. (Continua.)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Goleiro Bruno: educando pra vida.

As pessoas querem destruir o sistema. Mas querem seus salários no dia correto. As pessoas querem destruir a cultura pop. Mas querem que todos fiquem longe de suas bandas/filmes indie-cults. As pessoas querem destruir o governo. Mas querem que a saúde e a educação sejam perfeitas. As pessoas querem que todos leiam livros de algum autor renomado, desde que não expressem qualquer opinião sobre. As pessoas querem que você, que não gosta das mesmas coisas que elas, saia da vida em sociedade, sente ao lado da Cláudia e assista como é "Viver a Vida". Porque é claro que a vida só tem sentido se você ouvir cantores revolucionários, votar em políticos revolucionários, ler autores revolucionários, porque o mundo precisa de uma revolução. Arram. Revolução entendida por eles como "um limpa na sociedade". É, tipo Hitler, saca? Só que, agora, não é porque você ama ele ou ela, se você ora ou reza ou se você é preto ou branco, agora é pela sua suposta inteligência. Porque, hoje em dia, qualquer coisa mede seu nível de inteligência, qualquer coisa que você faça, é usada para medir sua inteligência. Já viu aqueles testes de QI de internet? Não são testes de QI, são testes de daltonismo. Ou seja, se você é daltônico, é burro. Se você gosta do Fiuk, é burro. Se você vê televisão, é burro. Se você lê Veja, é burro. Se você não tem o mindinho, é burro. Se você ouve Restart, é burro. Se você ama, é burro. Se você casa, é burro. Se você anda de patins, é burro. Se você trabalha em escritório, é burro. Se você tem o novo Clio, é burr.. ops, não, isso é um comercial. Sabe aquele lance de que "ninguém é obrigado a apresentar provas contra si próprio"? Então, essas pessoas levam isso bem a sério, tipo: "Não diga que você gosta disso, larga de ser otário, você não é obrigado a assumir sua burrice, negue que você gosta disso, porque dae, ninguém vai saber que você é um completo otário" - se isso fosse verdade, se o fato de você não apresentar provas contra si próprio te isentasse de alguma coisa, o Goleiro Bruno já estaria solto. Tudo o que você faz ou pensa em fazer, sim, porque essas pessoas das quais estou falando, hoje em dia são oniscientes, é usado pra medir sua inteligência. E, mais, essa onisciência das pessoas vem do mesmo jeito que é medido sua inteligência. Porque, se você vê televisão, por exemplo, tem um ideal embutido nesse ato de VER TV. Logo, se você vê TV, é porque acredita e defende esse ideal, sendo assim, elas sabem o que você pensa. E mais, se você vê TV é porque é alienado, então, tudo o que a TV diz, você acata como verdade universal, o que é mais uma prova que elas sabem o que você pensa. E o que é mais engraçado, é que depois de criar todo esse drama "você-é-alienado-a-mídia-tem-que-morrer-confie-em-mim", eles acham que são capazes de acordar os alienados pra vida. Pessoas, Matrix provou que é impossível acordar os alienados, porque somos todos alienados. Uns são alienados pela Carta Capital, outros pela Veja, outros pela Capricho, são todas verdades vistas de ângulos diferentes. Quem precisa acordar são vocês, pessoas. Vocês perdem, sim, perdem a vida de vocês tentando convencer todos que só existe uma única verdade universal e que temos todos que nos unir contra o mal que é o sistema e essa fútil sociedade rodeada de culturas pops e gente mesquinha. Eu não quero acreditar na sua verdade, eu não quero acreditar que existe uma única verdade universal e acreditar que eu sou melhor por crer nisso - já tem católicos demais fazendo isso. A única coisa que eu quero fazer, é como disse o Calvin: "Oh, Divindade do entretenimento passivo, derramai sobre mim suas imagens conflitantes em velocidade tal que torne o raciocínio impossível" e ser feliz, sem ter que me preocupar se o fulano ao lado está buscando a felicidade da forma "certa" ou "errada". Afinal, uns escolhem a pílula vermelha e outros a azul; e essa escolha não é sinal de inteligência: é estilo de vida.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Controle x Pessoas

O vídeo do Maurício me fez pensar até nessa coisa de "medo de perder o controle" que a Bella tem, medo de perder o controle da situação. Todo mundo tem um pouco de medo disso, acho. Em qualquer sentido, emocional ou não. Quando você sabe que tem o controle, você fica mais relaxado, porque dificilmente vai acontecer algo que você não esperava que acontecesse. Mas, ter o controle da situação é confundido com ter o controle sob pessoas. Não acho que seja a mesma coisa. Quando você controla uma situação, você não chega a controlar a pessoa. Ela pode ainda fazer o que ela quiser, quando quiser e é por isso que temos medo. Se controlássemos as pessoas, não precisaríamos de ter medo de perder o controle.
Quando você perde o medo de perder o controle, talvez seja, no campo emocional, o exato momento em que você começa a gostar de verdade de alguém. Porque, se você não se interessa mais pelo comando da situação, é porque você já se sente dono e/ou parte disso (para não soar como possessividade). E, então, outro medo surge: o de perder a pessoa. Geralmente, se você perde a pessoa, é porque você abriu mão de ter o controle da situação, porque, nem sempre, os dois lados abrem mão disso. E, no fim da história, o louco, grudento e obsessivo é você. Porque quando você percebe que está perdendo a pessoa e já não tem mais o controle da situação, você pira. Você percebe que você abriu mão e a pessoa não. Então, você fica na cola, liga o dia inteiro, manda recado no orkut, cerca a pessoa de todas as formas que você pode, porque você acha que assim vai voltar a ter o controle da situação. Sim, você não quer a pessoa de volta, você quer o controle de volta (isso as pessoas normais, claro, não as super-carentes-do-signo-câncer).
Só que, depois de perder o controle pra alguém nessas situações, pouco importa se você o tiver ou não de volta. Porque se você perdeu, como eu disse, é porque a pessoa não abriu mão, se ela não abriu mão, você quer o controle só pra mostrar que é melhor? Não seria melhor sair da situação, porque, assim, não existiria mais controle?
Só voltando um pouco ali, é uma sacanagem isso de você sair como o tosco da história. Porque você fez algo muito difícil de se fazer, abriu mão do controle, confiou na pessoa e percebeu que no fim ela queria era oba-oba, que merda é essa? E é muito fato que você fica queimado na praça, porque você perde a pessoa, perde o controle e é claro que perderá o controle de si próprio numa situação dessas, ninguém é tão de ferro assim. Claro que tem "os foda-se", quando isso acontece, ele vai pro próximo, mas é porque esse também queria oba-oba. Amor não é tão simples assim, que você perde, é enganado e fala: Então tá, tchau. Não. Seria ótimo se a gente, numa hora dessas, percebesse que é melhor ter o controle de si próprio do que qualquer outro controle, mas é racional e emocionalmente impossível. Até o cérebro entra nessa de querer o controle de volta. Porque é isso que o cérebro faz: faz vingança pro coração.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Crepúsculo, lua nova, eclipse e companhia.. está na hora da feitiçaria!

Mandar um abração pro Maurício Saldanha por fazer o melhor vídeo da história falando sobre Crepúsculo.

Giraffas.

Giraffas acaba de evitar duas catástrofes na minha vida:
1) ter que mentir.
2) ter que sair com pessoas com quem eu não quero.
Se eu tivesse ficado pra assistir o twitcam da fêrdi e, assim, deixado pra ir depois no giraffas, eu teria que mentir, porque não sou suficientemente forte pra dizer: Heh, não quero sair com você, tchau. Não que eu não seja suficientemente forte neste caso, em específico, eu não sou at all. Eu não falo isso pras pessoas, não que eu me lembre, D: e, se eu falo, é brincadeira, porque eu não falaria na real. Tava ouvindo ontem o Grupo Logos, a música que chama "Situações", sou bem eu essa música (#elielfeelings):

"Situações nessa vida me fazem sentir
Que não sou forte a ponto de até desistir
Nesses terríveis momentos, os maus pensamentos me querem levar
A um extremo de vida que meu equilíbrio se deixa enganar [...]"


É bem isso. Mas assim, se eu chamasse alguém pra sair pra comer e a pessoa dissesse: "Já comi", eu saberia que a pessoa não quer sair comigo, porque tipo, a resposta de uma pessoa amigável, legal e que te ama seria: "Uai, eu já comi, mas eu vou assim mesmo pra passar um tempo com você, s2s2 coraçãozinho amo mt". É bom quando a pessoa entende o que eu quero dizer com "Já comi.", por exemplo, o que me deixa feliz e aliviada de não ter que explicar e dizer certas coisas que não têm necessidade de serem ditas. Você não precisa virar pra alguém e dizer: "Sai daqui, agora, não quero mais te ver, não quero que você fale comigo, nem que você me ligue, nem que nada. Some". 
Não tem necessidade de falar isso, nem para alívio próprio. Os bons notam e seguem a vida deles, sem que você tenha que dizer qualquer coisa. Porque, se tem uma coisa que a Igreja (bíblia) me ensinou, é que é melhor você pensar do que você dizer. Porque o diabo (mal) não é onisciente. Ele não sabe se você está com raiva, se você pensou isso ou aquilo, ele não sabe. Então, guardar esse tipo de comentário pra você, é a melhor coisa, mesmo que você seja atoa ateu. E isso é não é acumular energia negativa. Isso é saber controlar o que você pensa e não deixar que isso interfira no seu equilíbrio. É, Escola Dominical serviu pra alguma coisa, veja bem.

Mágica em agendar posts

Estou com o espírito de quem inventou o caixa eletrônico, mais ou menos, na verdade. Porque, o caixa eletrônico, como disse meu professor, nada mais é que uma forma que o banco arrumou de fazer você trabalhar pra ele. Você vai lá e resolve você mesmo seus problemas, fazendo com que o banco contrate menos e ganhe mais dinheiro :D
Pois então que eu decidi fazer o contrário, não sou O foda que vou colocar meus clientes para trabalharem pra mim. Eu sou a cliente e vou colocar O foda pra trabalhar pra mim: o blogger vai postar meus posts automaticamente. Eu seleciono o dia e a hora e ele posta. Portanto, ele deve postar alguma coisa hoje lá pelas 17h, que é o combinado. Se não postar é porque deu merda, mas acho que não vai dar não, ein. Dae, eu posso escrever as coisas quando vier a ideia e ele posta depois, se eu já tiver postado algo, heh. Isso é tão mágico, que.. *-*
A magia disso é tão infinita, que eu posso colocar coisas que aconteceram hoje, como se ela tivessem acontecido uma semana depois, percebe? Muda o contexto. Parecerá que eu estarei falando de uma coisa quando, na verdade, estou falando de outra coisa que aconteceu há uma semana. Não que eu precise fazer isso pra parecer que eu estou falando x quando, na verdade, estarei falando y, porque os clientes fazem por eles mesmos, mas, ainda assim, vai ser legal. :D

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Jabulani, Algodão-doce, Sono

A frase do mysteryguitarman: "things that i've learn today" não sai da minha cabeça, então, vamos usá-la. Things that I've learn today:
1) Fazer algodão-doce é uma arte muito difícil, sério. Voa algodão pra todos os lados e não gruda nada no palito. Fica cheio de algodão no braço, no cabelo, na roupa e nada na porcaria do palito. Dae, quando o açúcar da máquina acaba e você tem que colocar mais é O desastre do ano. Você não pode deixar cair açúcar no lugar errado, por se não VOA açúcar no seu olho, e no cabelo e na roupa e em todos e RAWR. Enfim, desastre.
2) Jabulani é de plástico. Sério, sério. Quando ela quica ela faz um barulho muito bizarro, igualzinho quando você taca uma bola de plástico no chão. Sem contar que ela é mega-power-dura e dói o dedo pra caramba quando é chutada, principalmente quando se está descalço. E se alguém chumba e a bola bate em você, arde por mil dias.
3) Não se faz mil coisas no mesmo dia, principalmente quando a última coisa do dia for a mais importante. Você tem que dormir o dia inteiro e fazer só a última coisa, ou, então, escolher 1 (uma) das várias coisas pra fazer, guardando energias, pernas, braços e cérebro para a última coisa.
4) Não se aponta o dedo na cara dos outros, no meio de várias pessoas, chamando-os de mentirosos. Principalmente quando eles não são mentirosos. E, depois de fazer isso, não falar com eles agindo como se nada tivesse acontecido - depois disso ou de qualquer outra coisa do tipo.
5) Guarde suas coisas em algum lugar seguro antes de a faxineira limpar, porque, com certeza, ela vai sumir os papéis que fariam você sumir de onde se encontra.

domingo, 4 de julho de 2010

Segredo

É muito complexo guardar segredo de alguém. Principalmente quando você tem que se encontrar com a pessoa e ela não faz nem idéia do que que aconteceu, é engraçado e tenso, ao mesmo tempo. Porque você não pode comentar sobre o ocorrido e você tem que se lembrar disso toda hora, porque, caso você fale sem querer, pode ser que arranje um problemão. E é engraçado porque a pessoa não sabe, e, provavelmente, esse assunto passa na cabeça dela como algo normal, sem complexidades ou observações. E o melhor, é que mesmo que seja um segredinho, algo super bobo, ainda assim é engraçado.
Mas, a verdade, é que a parte tensa supera a parte engraçada. Porque, se o assunto do segredo é algo rotineiro ou algo que, com certeza, sempre foi um assunto, é quase impossível de você ficar se lembrando que você não pode falar dele. Exemplo: o tema do segredo é guarda-roupa. E o segredo é que: você disse que ia comprá-lo com fulano, dae você desmarcou com fulano, disse pra ele que não ia mais comprar o guarda-roupa, e fez isso para poder ir comprar com ciclano.
Dae você está numa roda com fulano e ciclano e comenta: Nossa, o guarda-roupa da minha mãe é lindo! Inocente o seu comentário.
Dae fulano se recorda de algo e diz: Nossa, por falar em guarda-roupa, você já comprou o seu?
Você olha pra ciclano, ciclano olha pra você, você ri, disfarça, passa a mão no olho, ri, olha pra ciclano e você não sabe se mente: "Não comprei, acredita?"; se fala a verdade: "Pois é, eu desmarquei com você e fui comprar com o ciclano"; ou se fala uma meia-verdade (com omissão de fatos): "Ah, eu fui lá outro dia e comprei".
A melhor opção é você não fazer esse tipo de coisa. Mas...., como tem horas que não dá, você tem que fazer, a melhor opção é a "meia-verdade", porque se você mente e acontece algum acidente de percurso e fulano tem que ir pra sua casa, lugar onde está o guarda-roupa, óbvio, vai ser uma merda. Se você falar a verdade, fulano vai ficar tipo: "wtf que por que mas ein hã aff pqp vsf". Mas, se você omite a presença de ciclano, pronto! Nada ocorrerá.
Na verdade, dizem que essa é uma característica dos escorpiões: omitir fatos. Heh.