quarta-feira, 30 de junho de 2010

30 de junho = tenso

Sabe quando tudo está programado pra tal data e você se prepara psicologicamente praquela data? Todos os seus pensamentos, aflições e ansiedade, você guarda pra quando o dia chegar. Pois é então que vagando pela internet, você descobre que o que era pra acontecer SEXTA vai acontecer HOJE você fica tipo say whaaaaaaaaaaat? Pronto, ficou atual meu intertexto. :B
Eu não gosto de marcar as coisas pra longa distância. Vai chegando na hora de acontecer e eu vou ficando tensa e ansiosa e aí eu invento uma coisa, sim, minto, pra poder fugir disso que já estava combinado. Agora, se acontece de supetão, tipo: "Amanda, estou aqui embaixo, se vira e vem aqui". Eu não tenho desculpa, não dá tempo de eu inventar algo, não dá, então, provavelmente, tudo vai ocorrer Ok. Eu não sei qual o distúrbio mental que eu possuo e que me impulsiona a desmarcar as coisas que são marcadas pra daqui dois dias, por exemplo. Geralmente quando vão combinar algo - hoje é dia 30 - e a pessoa fala: Nossa, que que você vai fazer semana que vem? Ixe, eu até poupo um "desmarcamento" e já falo: "Ixe, tenho muita coisa pra fazer semana que vem, vai dar não." É bem provável que eu tenha algo pra fazer um ou dois dias, mas não a semana inteira.
Por exemplo, quando a Luciana, uma amiga minha da terceira série, me encontrou, a gente combinou de se encontrar. Várias vezes eu não fui, ela não veio e eu desmarquei e bla. E nunca a gente se encontrou. Até que um dia, sem mais nem menos, ela estava lá embaixo: Oi, estou aqui. Pronto, a partir desse dia, ela vem aqui toda semana. Veja bem, você (#carolfeelings), as coisas comigo têm que ser na marra. Não vou ficar dando mil exemplos, mas tudo é na marra. Principalmente quando se trata de pessoas. Elas quase sempre aparecem, brotam na porta e eu fico tipo: omg cat :O  e tento agir como uma pessoa normal. Eu não acho que isso seja "correr atrás da amanda, porque ela é enjoada e a gente tem que ficar correndo atrás dela", mas eu também não sei o que é isso. Porque as pessoas elas não só vêm aqui. Elas ligam e falam tipo: "Estou aqui no shopping já, se vira pra chegar aqui". E então eu vou lá, porque, né? É isso.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Vam' lá. (Vai ser bem grande)

A gente tem que aprender a controlar o ciúme durante a argumentação. Não adianta querer provar o erro alheio, quando se está com ciúme e não com algum sentimento que realmente importa (The Good Wife mode on). Alguns conceitos devem ser revistos. Não se pode, simplesmente, escolher ser o foco da vida de alguém. Cada um escolhe no que quer focar. Cada um escolhe o que ser, quem amar, quem não. Cada um escolhe pelo o que sofrer e pelo o que lutar. As escolhas alheias devem passar muito longe da sua liberdade de expressão. Se você se incomoda com as escolhas alheias, se você acha que ao escolher isso/aquilo a pessoa está sendo egoísta, queremos todos 2 bons motivos pelos quais tal pessoa deveria pensar em você antes de fazer uma escolha. Porque, veja bem: focar, ser, amar, sofrer e lutar, são todos verbos que passam muito longe de uma terceira pessoa, tipo, você - o, então, egoísta-mor.
Vamos todos parar de distorcer as palavras uns dos outros. O fato de fulano dizer "nossa, adoro Damien Rice", não significa que ele odeie "The Killers", só porque ele não disse que gosta. Na hora, deu vontade de falar do Damien Rice. Quando der vontade de falar de The Killers, fulano falará. A menos que o The Killers surte e fique de ciuminho "hmmm, falou de Damien Rice e não falou de mim" e belém-belém, porque, nesse caso, o máximo que The Killers ganharia, seria uma indireta escrota no twitter. Tum-tum, TSSSSS.
Explicando: se fulano quer focar em Damien Rice, sofrer pelo Damien Rice, amar o Damien Rice, lutar pelo Damien Rice, você não tem nada a ver com isso. Se você acha ruim, se você acha que a pessoa tem é que focar em você e nos outros e no arco-íris do país dos pôneis onde nunca chove e tudo é belo, você tem que parar um pouco e pensar, ein: quais os dois bons motivos?
Já ouviu dizer que o Aidan, de Sex And The City, é um chato, porque nada com ele dá errado? Tudo com ele é 10 mil maravilhas e nunca tem um climax, um empecilho, algo que te impulsione a querer lutar por ele? Já ouviu dizer que você só dá valor nas coisas que você luta para conseguir? Já ouviu dizer que a Carrie, de Sex And The City, termina a temporada e o segundo filme com o Big e não com o Aidan? Que que você vai dizer agora? "Ai, que idiota, isso é uma série, não é vida real. Se toca."? Ou você irá dizer aquele longo: "Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, entendi o que você quis dizer."
Vamos lá, ó, de novo (esqueça o fato de que Carrie, Aidan e Big se trata de um triângulo mineiro amoroso): Só porque a Carrie ficou com o Big, no final, quer dizer que ela odeia o Aidan? Que ela não valoriza o Aidan? Que ela não reconhece que ele é bom, gentil e blablabla? Não. O fato de ela ficar com o Big, não significa nada além de que ela gosta do Big.
Voltamos ao velho caçador de encrenca chamado: "tirei minhas próprias conclusões e confiei nelas, mesmo que na introdução do pensamento nunca tenha citado nada sobre "ódio", eu conclui "ódio", porque, se ama um, odeia o outro; é lógico, repare."
As coisas não acontecem só por um único motivo. A Carrie não fica com o Big só porque ele dá trabalho, mas porque todo o trabalho que ele dá, ele recompensa, em alguma hora, de algum jeito. A Andy (Anne Hathaway), de O Diabo Veste Prada, não é recompensada pela Miranda, mesmo "trabalhando duro" como sua assistente. O que ela faz? Agrada a Miranda, faz tudo o que o diabo queria que ela fizesse. Ela muda ela mesma, para agradar e, então, é recompensada. A Carrie não muda nada. Ela continua a mesma neurótica de sempre, arrumando encrenca, enfiando defeito e procurando e caçando defeitos. Ela tem um final feliz com o Big. Andy tem a vida destruída e o final feliz vem quando ela decide "voltar a ser ela mesma".
Se você prefere ter uma vida boa, mesmo que isso destrua o seu final, escolha sua. Só não ache que todos são obrigados a cair no mesmo buraco que você.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Maldito seja o músculo pulsante.

Sabe quais são as pessoas que você mais vai lembrar pelo resto da sua vida? As que te fizeram sofrer. É claro que você vai lembrar das que sempre foram legais e generosas, mas você vai olhar pra foto, sorrir e pronto. Mas, quando você pegar uma foto de alguém que te magoou, você vai sentir, vai sofrer de novo, as memórias vão pular pra fora e estarão, literalmente, fora de controle. Por mais que você lute contra, por mais que você não queira lembrar, você lembra. E dói.
Eu acho que é porque a memória é guardada assim: Sofrimentos > coração. Alegria > cérebro.
Importante: a pessoa não te fez sofrer, tipo, te torturou, pisou em você, te ofendeu, não. Estou falando de outro tipo de sofrimento (?): quando a pessoa não liga no dia seguinte e você sofre por horas e horas esperando; quando a pessoa não responde seus recados, responde de todo mundo, menos o seu; quando a pessoa te ignora - às vezes, ela nem percebe que ignorou. Ou seja, quando a pessoa joga com você. Essa pessoa será pra sempre lembrada.
E, por mais que você tenha sofrido na mão dela, você se sente culpado por a ter perdido no tempo. Esse tipo de pessoa, é o tipo que você sempre tem medo de perder, porque ela nunca é inteiramente sua. E o fato de ela jogar com você, te deixa angustiado, porque você não sabe mais o que fazer; você já agradou de todos os modos, jeitos e maneiras possíveis e imagináveis, mas você ainda não a tem. E você não arrisca algo do tipo: "Ok, então foda-se". Você pode até pensar "Ok, então foda-se", mas, por dentro, você está gritando (Titanic mode on). Porque você nunca arriscaria perder alguém que você não possui completamente. Ninguém arriscaria. Dinheiro, carro, apartamento, tudo você arrisca. Menos esse alguém. Porque tudo que você possui acaba possuindo você, você acha que pode conseguir novamente. Mas algo que você nunca teve, você apenas acha que sabe como é ter, você sabe que nunca conseguiu e nunca conseguirá. E a certeza que fracassou e a certeza que fracassará é algo que persegue um ser humano. Pra sempre. Não importa o quanto você sofreu, a única coisa que passa pela sua cabeça é: fracassei.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

15 minutos.

As pessoas que não pensam em procriar all the time, pensam em conseguir o que querem. As pessoas seguem em frente, começam novas etapas da vida, envolvem outras pessoas em seu processo, tudo para conseguirem o que querem. Não estou dizendo que as pessoas usam as outras, quem o faz é outro tipo de pessoa.
Por exemplo, você cria um blog para espairecer. Você quer espairecer. Viu? Fez algo novo, para conseguir o que quer. E, então, suponhamos que várias pessoas começam a ler seu blog e você fica "famoso". Então, todo dias, as pessoas entram no seu blog, querendo coisas novas, e textos, e notícias e. Dae, você já espaireceu o suficiente, não precisa mais do blog, dae as pessoas ficam :O E AGORA?
Cheguei, aeeeee. As pessoas, do nada, começam a te idolatrar por algo que você faz por não ter o que fazer e, depois, ficam com ódio quando você pára de fazer, porque, então, ninguém vai preencher o vazio do tempo delas (ou sei lá -q). Tipo, você fala algo no twitter: "FIZ XIXI". Ninguém se importa, mas se você é o Luciano Huck e posta: "FIZ XIXI", todo mundo comenta sobre, acha um máximo você se abrir dessa maneira, sai na VEJA, vira Trending Topic, vira assunto no orkut e nas reuniões de domingo. Nem.
Que nem o Raul - o libriano mais imitado questionado de todos os tempos - disse: as pessoas parecem que precisam de um herói, de um exemplo, de algo. Qualquer coisa serve: barro, árvores que choram, ivansíveis, tijolo, um aleatório do youtube. Olha, gente, se você diz que gosta da pessoa porque ela "pensa que nem você", por que você não começa a falar o que você pensa? Por que você espera alguém aparecer, dizer exatamente o que você pensa, para você ir lá e dizer: "pô, cara, você pensa que nem eu."? Você não tem coragem de falar o que pensa? Você tem medo do Ivano mundo te processar? Então, desculpae, mas você não pensa como a pessoa, você não é como ela, ela não é alguém igual a você, ela é alguém que você deseja ser. Porque você precisa de alguém na sua frente, ela não - aparentemente. Claro que todo mundo se inspira em alguém, mas são os retardados que os seguem fielmente, cegamente e acha que a pessoa é alguém que te representa. Vei, você que tem que se representar, no que se diz no campo das ideias, e não um aleatório com um hobbie qualquer. Se tem alguém que pensa exatamente como você, tudo o que a pessoa diz você concorda, tipo, tudo, absolutamente tudo, você é um dos retardados. Se você acha que não é, se você acha que é porque essa pessoa é sua tampa da panela, metade da laranja, dois amantes, dois irmãos, Fábio Júnior te manda um beijo.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ariel

Caro Publicitário da Ariel,

Queria te informar que a gente não compara cabelo com roupa. Não, eu não lavaria meu cabelo com shampoo em pó, mas lavaria minha roupa com sabão em pó. Não existe uma relação lógica entre cabelo - roupa. Por exemplo, eu não lavaria meu cabelo com sal, mas eu uso na comida; não lavaria meu cabelo com kiboa, mas uso pra limpar o chão. Did you get it? Hã?
Sei lá, é a mesma coisa que dizer: Você cheira cocaína? Então pra que lavar suas roupas com pó? Hã?
E outra, por que não lavar com sabão em pó? Por que usar o sabão líquido? Vou usar o líquido porque eu não uso em pó no cabelo? Eu não coloco minha cabeça dentro de uma centrífuga pra lavar também não, devo jogar minha máquina de lavar fora? De onde que surgiu o assunto cabelo? Você já viu a propaganda do Vanish PODER ÉÉÉÉÉÉ SEEEEEEEEU? Qual foi a ideia: "Olha, seu detergente em pó é até bom, mas experimenta misturar com Vanish, vai ficar BEEEEEEEM melhor". Dae vem você com essa história de cabelo, ae. Nada a ver, eu ein.
Veja bem, você. No site do Ariel tem informações completamente úteis, como, por exemplo: "1 Litro rende mais que 1 Kg". Sem contar que líquido adere melhor à roupa, enquanto o pó tem que ser dissolvido para, então, penetrar na roupa. Dae, sei lá, faz um teste: pega duas blusas em uma você taca areia e na outra suco. Veja bem você: a areia vai bater na blusa e cair, não vai ficar lá. Já o suco vai permanecer na blusa. Pronto, teoria defendida, chefe feliz, publicitário rico. Agora tira esse gordo calvo e esse Carlos Daniel da minha televisão, por favor, que eu tenho belas propagandas do Uno pra assistir.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Oi.

You know, when people say like: "I feel something for you that is more/bigger than love". I think they don't really get what love is. They have to say that, cause they say "I do love you", when they don't. So, when they really love, they think: "this can't be love, I loved that other one, and it wasn't like this, this is something bigger". And then, they can't put on words what and how they feel right now, cause senseless reasons, they think they might love the other one. People have to learn: if what you feel now it is bigger than before, right now is love. Love is bigger than anything. Love is not how you feel at the moment. Love is not like "i'm sad", "i'm happy", "i'm sick", "i'm busy".. it is not a status. Love is not explosions, and lights, and colors, and fireworks and bang bang. Love is not action. Love is when you don't need anything. When you feel that what you get in your life it is enough, you are loving.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Necessidade de procriar incompreensível.

Por algum motivo eu lembrei de Nana, ontem. Então eu fui ler o manga de novo e lá tem a parte em que a Junko fala pra Hachi que ela não pode ver todos os meninos como um namorado em potencial, que ela pode ter amigos homens. Pois bem, "as goiana" não pensam assim. Elas têm um men-dar ou dick-dar que é só entrar um homem na atmosfera, que elas já sabem tudo dele e já partem pra cima. Pode reparar, "as goiana" não têm amigos, elas têm os ex-namorados, ex-ficantes e uma sub-espécie de homem que não é nada, só a agrada all the time. "As goiana" concordam com o Cris - professor socialista uso cavalera de sociologia - quando ele diz que a única razão de existir homens e mulheres é para a procriação, que tudo que fazemos/pensamos é porque queremos procriar. Olha, quem crê numa teoria dessas é, no mínimo, homofóbico. Porque se tudo que fazemos é pensando em procriar, você deve crer que os gays têm um distúrbio mental muito grave. #justsaying
Na crença d'as goiana', homem que é amigo de alguma dElas e nunca teve um relacionamento amoroso com ela, das duas uma: ou você é uma sub-espécie de homem enganado por elas ou você é gay. E o fato é que para "os goiano", sub-espécie de homem e gay são a mesma coisa, então: você é gay, generalizando, desse jeito. Enfim.
É muito incompreensível essa necessidade insaciável de procriação que essas meninas têm. É por isso que quando estão solteiras e chega o dia dos namorados, elas entram em depressão e choram e xingam muito no twitter e não saem de casa, porque parece que é quando o mundo aponta e diz:
"Querida Goiana,
Você não está cumprindo seu papel, você não merece ter útero, você não merece ter esse cabelo enrolado e essa franja alisada, você não merece essa calça da tesoura de ouro, nem esse sapato do ponto da moda, você não merece ter ido à pecuária, nem para a festa à fantasia, você não merece fazer medicina na pucgo, você não merece. Você é uma vergonha para o mundo."
Quando temos metas de vida e falhamos, seguimos em frente com as outras metas, sonhos e anseios. Elas não. Elas possuem uma meta de vida: procriar, elas precisam estar o tempo inteiro tentando, e tentando, e tentando, e brunando surfistando, e tentando.. Porque, pra elas, o fundamental não é cumprir a meta, porque a vida delas perderia o sentido, o fundamental é permanecer tentando.


Ah, vá.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Eliana e as drogas

Eu tava pensando naquela propaganda anti-droga, e tipo, os caras mandam você dar um Hi-five pras drogas. LOL? Se alguém te oferecer droga, é mais sábio você dizer que é.. sei lá, anaeróbico.

sábado, 12 de junho de 2010

Muito fácil

ps.: só pra ficar claro, eu nao estou falando da dani. LOL?

As pessoas têm uma facilidade em cancelar o combinado que me impressiona, sério. Eu não lembro, sério, de combinar algo e não ir porque eu "não estava afim" ou porque eu combinei, mas depois apareceram coisas melhores pra se fazer, então eu nem lembrei que tinha combinado. Mas as outras pessoas elas acham isso algo rotineiro de se fazer, capaz que fazem até involuntariamente, do tanto que já fizeram. Mas elas não se contentam só em ignorar o combinado. Porque elas não ligam e dizem: oie, não vai dar preu ir. Elas simplesmente ignoram. Pois dae que, passado do prazo combinado, por exemplo: "semana que vem", passou a semana toda e nada, depois desse prazo, as pessoas te procuram, tipo: uai, cadê você? a gente não tinha combinado? Mas, assim, a pessoa não ficou sentada esperando, como você. Ela agitou todos os dias da maldita semana, e você ficou esperando a pessoa e ela vem e pergunta: cadê você? Quando algo assim ocorre, eu penso em uma coisa: desculpa esfarrapada vem por ae. Pode ter certeza que a pessoa vai assassinar um parente, vai adoecer um amigo, vai quebrar a perna do cachorro, vai inventar o que for pra explicar o porquê da ausência, quando, na verdade, o porquê foi: tinha coisas melhores pra fazer e eu só vim perguntar "cadê você" não porque eu quero combinar novamente, mas sim porque quero saber que que você atualizou ae, que apareceu aqui pra mim e pega mal ser visto nos visitantes sem deixar recado, sacomé?
Então, é isso ae que passa na minha cabeça. Mas, na época em que vivi isso, eu aprendi uma lição bela: quando a pessoa se refere ao combinado, meio que jogando a culpa pra você, tipo:
Porra, a gente nem consertou a bicicleta, ela vai ficar quebrada pra sempre :/ 
A resposta mais bela e legal e conveniente é aquela que demonstra que você não entendeu o que a pessoa disse. O que ela disse com "ela vai ficar quebrada pra sempre", pode ser traduzido para: "vamos marcar de novo que essa porra não pode ficar quebrada pra sempre".
O que você entendeu: que a bicicleta, realmente, vai ficar quebrada pra sempre.
Sua resposta: ixe, que paia :/

Analise bem o jogo: a pessoa não vai te odiar, porque você meio que entrou na brincadeira de "adivinhe o que eu disse, mas que eu não escrevi", mas ela vai notar a sua falta de interesse em re-combinar. Porque, se você disser: ah, essa semana não dá pra mim (mentira, e a gente só mente quando se importa), todos saberão que é mentira e todos odeiam cu doce.

Esse é o poder presente em frases que podem ser lidas literalmente e não-literalmente: te dar o poder de escolher se quer que elas sejam literais ou não.

Kick-Ass

Kick-Ass é o filme mais estranho que eu já assisti na vida. É uma mistura de Kill Bill com, sei lá, 007. O filme começa de um jeito completamente real - real no sentido de que pode acontecer, não é algo impossível - e termina no irreal. Eu nunca achei que era possível chorar em uma cena de tiros e sangue por todos os lados, mas, acredite, é possível. Enfim, adorei o filme. Melhor filme que vi em 2010, até agora.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Copa do Mundo

Quero pessoas animadas que fazem churrascos em casa e convidam todo mundo pra assistir a Copa, como foi há 4 anos. Quero pessoas não fiquem reclamando no twitter por as pessoas estarem falando de Copa do Mundo. Ow, pelo amor do pelé, acho que você não entendeu a funcionalidade do twitter, é assim: ele é para falar do que está acontecendo no mundo, e adivinha o que está acontecendo? A COPA. Se você não quer saber da Copa, que fique sem entrar no twitter, então. Reclama de tudo, vei. Reclama se fala "Misturei Activia", reclama se fala "Justin Bieber", reclama se fala da "Copa", ahhhh vá.
Quero uma camisa do Brasil que seja aceitável, a que eu ganhei da revista Abril é feia. :(

#porummundosemindies

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ow,

pára de mimitar :(

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Youtube.

O bom de ver os vloggers brasileiros é poder entender TUDO que eles falam, para que eu possa discordar de alguns e, então, exercitar minha argumentação que anda parada - beijos pro Ricardito.
Tem 5 milhões de vloggers falando que quem ofende as pessoas que tem vloggers, são pessoas sem instrução e estão agindo muito mal. Olha, no mundo, a coisa funciona assim: você respeita a minha liberdade e eu respeitarei a sua. Se você diz que quem ouve Justin Bieber é retardado, todo mundo que ouve Justin Bieber tem o direito, preste bem atenção nesta palavra: DIREITO de te xingar de volta. Porque é assim que o mundo funciona: o primeiro que quebrar o voto de silêncio, é o que se fode. Porque as suas ações, justificam a ação do outro. Pelo jeito, você quer ofender e ser aplaudido por todos? Você quer que tipo: "quem não gosta, não assiste". Porra, se você não gosta de Justin Bieber, Cine, Cláudia Leitte, não ouça, uai.
Então, surge esse menino SlimClic e explica a diferença entre "Ofensa e Crítica". Pois bem. Se você critica o artista dizendo que o som não é legal, que você não gosta de sotaque baiano, que você acha que os caras não cantam bem, 90% das pessoas não vão te responder xingando, porque elas não se sentirão ofendidas e/ou ameaçadas. Agora, se você xinga o cara de boiola, fala que é impossível ouví-lo cantar por causa do corte de cabelo (?) e fala que eles são péssimos cantores por causa da roupa que vestem, você é um cara que faz parte das minorias citadas no post abaixo. Se a Hayley não é pior do que ninguém porque mostrou os peitos, quem usa calça laranja e tênis verde também não é pior que ninguém.
Enfim, o único tipo de vlog aceitável é o que fala de coisas que não dependem APENAS do gosto alheio, como o canal dos Vagazóides (é só um exemplo, existem outros vloggers).

terça-feira, 8 de junho de 2010

Olha eu aqui com preguiça.

Cansei dessa coisa de que as minorias TÊM que ser aceitas mais que tudo na sociedade. Olha, se vocês só quisessem ser aceitos, tudo bem. Mas vocês não querem ser só aceitos e/ou respeitados. Vocês querem aparecer, se sobressair, vocês querem que o mundo veja vocês como seres superiores. Vocês não podem interferir no que eu gosto. Eu não te acho superior. Superior pra mim é o Damien Rice. E vocês não podem me convencer do contrário. E não podem me convencer não porque você é o que é, é porque ninguém pode.
Ok, você diz que rosa é lindo. Eu digo que rosa é feio. Isso é preconceito? Então eu tenho que concordar com você? Então eu tenho que mudar todos os meus conceitos do que eu acho que é certo e/ou errado, feio ou bonito só porque você diz que eu estou errada?
Olha, desde que eu não tente te mudar, você não pode interferir nos meus conceitos de vida. Você não pode apontar e dizer que o que eu penso é fruto de uma tradição machista, ou de uma concepção religiosa, porque eu não posso apontar pra você e dizer que você é uma aberração da natureza ou fruto da existência do demônio. Eu não tenho em momento algum da minha vida que concordar com você. A única coisa que eu tenho que fazer - isso pelo bem da sociedade - é respeitar a sua opinião. Nada mais que isso. Só porque você vê algo que eu não vejo ou sente algo que eu não sinto, e apenas um número menor de pessoas pensam/sentem como você, significa que você seja melhor que eu.
Porque, sinceramente, a partir do momento que você pensa que só porque faz parte de uma minoria, você é melhor que os outros, além de fazer parte de uma minoria, você vai estar se auto-afirmando um idiota. As pessoas, todas elas, todos nós, everybody, têm que entender que ninguém é melhor que ninguém. Vocês abominam Hitler por causa do holocausto, mas se acham melhores que os outros. Ahm... concordar só com um lado da teoria não te faz melhor que ele.
E mais, a sociedade não te trata com indiferença ou com agressividade porque você é o que é, é porque é esse o mundo que vivemos: da indiferença e da agressividade. As pessoas que te odeiam porque você é o que é, é uma minoria. Assim como você. Então, por que você não pára de se fazer de vítima, por ser uma minoria, e pare de levar tudo pro lado pessoal? Só porque a pessoa não segurou a porta do elevador ou só porque a pessoa te assaltou, não quer dizer, necessariamente, que ela seja preconceituosa. Aliás, no mundo de informações rápidas, ninguém repara muito no outro não. Se você é excluído, hoje em dia, é porque você é ignorante e um pé no saco. Acorda!

domingo, 6 de junho de 2010

Então vamos fazer a o seguinte:

Você cuida da sua vida - mesmo que sua vida seja uma merda - e eu cuido da minha. Não peça satisfação da minha vida, não sou obrigada a anunciar o que eu faço. E em "não pedir satisfação" inclui "não fuce minha vida", se eu quiser que você saiba, eu vou te contar, se não, não. Aliás, pode fuçar, as coisas importantes e relevantes acontecem nos bastidores e.. ahm, você não faz parte e, muito menos, está presente :D

Beijos.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Não é julgar um livro pela capa.

Ok, vamos supor que você escreveu um texto foda sobre qualquer assunto pertinente como, por exemplo, educação. Se, ao final, você colocar uma foto sua lambendo uma garrafa, é óbvio que você vai ser julgado. Você faz um texto inteiro falando de como a educação no Brasil é precária, como temos maus exemplos na política e, no fim, você coloca uma foto lambendo uma garrafa de cerveja? É claro que não tem problemas você tirar uma foto assim, desde que você não a coloque no fim de um texto sobre educação.
É como você fazer um texto inteiro defendendo a idéia de que Deus existe sim e que ele é uma força maior sobre todos nós e, no fim, escrever: sou ateu. Qual a coerência? A menos que sua intenção seja completamente irônica, não tem nenhuma coerência.
Então, se ao final do texto sobre educação você coloca uma foto de você mesmo lambendo uma garrafa de cerveja, ninguém está julgando um livro pela capa. Estão julgando o livro pela conclusão. Ou, melhor, estão julgando o livro pelo autor. Ou você compraria um livro de auto-ajuda, por exemplo, escrito por alguém que está no mais fundo do poço? Compraria um livro de humor feito pela globo? Iria perguntar para um gay como é ser hétero? Iria perguntar ao Lula como é ter 10 dedos? Não. Você pergunta e acredita em quem você julga ter conhecimento sobre o assunto. Claro que lamber uma garrafa não significa que você não saiba nada sobre educação. Você pode, muito bem, saber tudo e ter idéias geniais, mas não é isso que você demonstra. E não adianta viver na utopia de que não se julga alguém de mau caráter só porque ela bebe. Não estamos julgando porque ela bebe. Estamos julgando porque ela bebe e tira foto lambendo a garrafa e posta no fim de um texto sobre educação, que fala sobre os "maus exemplos".
Uma coisa é você colocar essa foto no seu orkut, fora do contexto ético que você prega. Outra coisa é você ser dono do vaticano, abominar a pedofilia em todos os seus discursos, mas praticá-la. Afinal, assim como existe "não julgue um livro pela capa" (tecnicamente, o que você também defende), existe "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". E, querida, "o que os olhos não vêem, o coração não sente".